sábado, 23 de setembro de 2017

Dois dias em Paraty

Chegamos em Paraty no final da tarde da segunda (17-07), largamos nossas coisas no hotel e quando já anoitecia fomos dar nossa primeira volta no centro histórico. A cidade é linda de dia ou de noite, seca ou "alagada". Ficamos em Paraty de segunda de noite até quinta de manhã e mesmo assim havia bastante turistas e muitos estrangeiros. Há bons restaurantes, a cidade está muito bem cuidada e vale a pena ficar andando pelas ruas sem rumo.

Jantamos a primeira noite no Restaurante Quintal Verde. Voltaria certamente! A comida é excelente e tem um preço bem honesto para uma cidade um pouco cara.




Nos dois dias inteiros que ficamos em Paraty não tivemos tanta sorte com o clima. De qualquer forma, se era para escolher um dia nublado nessa viagem, certamente seria em Paraty. Depois de dias de calor, a temperatura baixou e o sol desapareceu. Mas Paraty é linda com céu nublado também. A cidade é tão agradável para passear que a ausência do sol não atrapalha a viagem!

Na terça e quarta (18 e 19-07) ficamos em Paraty. Tínhamos planejado alguns passeios, inclusive de barco, mas esse ficou para o dia em que fomos embora, quando o sol retornou!

Na terça voltamos a percorrer as ruas de Paraty, para vê-la de dia. Começamos pelas ruas mais próximas ao mar, que ficam alagadas com a maré alta.






Embora a maré alta atrapalhe a locomoção, o reflexo das construções na água fica lindo! E como me arrependi de não ter levado minha máquina fotográfica! Dessa vez deixei ela em casa e usei apenas o celular, mas Paraty merecia ser melhor fotografada.




Para usar a mesa do café, só quando a maré baixar...


Ponte improvisada para atravessar a rua


Aqui dá para ver o mar entrando na rua...

São muitas lojas, vários restaurantes e alguns cafés. Elegemos nosso ponto no Café Pingado, bem central e agradável. Ali passamos algumas horas nos dois dias que batemos perna no centro histórico.


Passando a tarde no Café Pingado
 Outra coisa bem tradicional de Paraty são as carrocinhas de doce pela rua. São muitas e vendem os mesmos tipos de doces. É uma boa sobremesa ou até um lanche para a tarde!

Carrocinha de doces em frente ao Café Pingado

Outro lugar que voltamos nos dois dias foi esta livraria. Ali também tem uma cafeteria.


Na quarta-feira resolvemos fazer um tour por duas cachaçarias. No centro histórico, tem várias lojas de cachaça, mas nas cachaçarias é possível fazer a visita e conhecer a forma como é produzida a bebida.

A primeira visita foi na Pedra Branca. Neste prédio, fica a produção. A visita era "self service". No outro lado, tinha uma loja, com produtos para degustação.



Depois fomos para a Paratiana, que nos pareceu melhor estruturada para receber os visitantes. Ali formavam grupos e uma pessoa acompanhava o passeio, explicando o que víamos pelo caminho.



Começamos o passeio pelo local onde a cachaça já pronta fica armazenada. Dependendo do tempo e do material do armazenamento, ela será ouro ou prata (ou algum outro tipo... cachaça definitivamente não é minha especialidade).


Depois passamos pelo lugar onde a cachaça é produzida. Ali a nossa guia explicou que apenas o coração dela é aproveitado. A primeira parte da produção é muito forte e não é utilizada para consumo. Eles inclusive utilizam para limpeza e o cheiro se assemelha ao de álcool. Depois vem o coração, que é aquela depois engarrafada e comercializada. Por fim, a cauda, também descartada. Na foto abaixo, dá para ver o setor da destilação.


 Terminada a visita (a Cecília não aguentava mais o cheiro e prometeu nunca tomar cachaça na vida), fomos para uma cachoeira perto dali. Nem lembro o nome, mas era bem pertinho da estrada. Há vários outros passeios que levam a muitas cachoeiras, mas descobrimos porque encontramos vários veículos 4 x 4 no caminho. Tentamos um pedaço da estrada, mas logo desistimos...


Nós já tínhamos visitado Paraty num bate-volte de Ubatuba em 2004 e ficamos poucas horas. A cidade merece uma visita mais prolongada. Nosso hotel foi a Pousada Paisagem, que gostamos bastante. É um pouco afastada do centro histórico, mas dá para ir a pé (uns 900 metros) ou de carro até o estacionamento (R$ 15,00) que fica ao lado da ponte de acesso ao centro. 

Na quinta-feira, dia de deixar a cidade, o dia amanheceu lindo e resolvemos conhecer o Saco do Mamanguá! É um paraíso, adianto que vale muito o passeio, que vai ficar para o próximo post.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...