sábado, 25 de abril de 2015

Amsterdam - Parte II


Depois de passarmos três noites na Bélgica, voltamos para Amsterdam. São duas horas de viagem no trem Thalys. Em Amsterdam, ele chega direto na Estação Central e por isso reservamos novamente o Ibis que fica ao lado. Outro motivo foi que este seria o último dia de viagem, nosso voo sairia bem cedo de Amsterdam e precisaríamos pegar outro trem para o aeroporto. Estar ao lado da estação facilitaria muito a nossa vida!!!

Pelos nossos planos, chegaríamos em Amsterdam por volta do meio-dia, largaríamos as malas no hotel e iríamos para o Rijksmuseum. Lendo a respeito, encontrei a informação de que se formavam filas para comprar os ingressos e, portanto, a sugestão era comprar pela internet, o que eu fiz! Bem fácil.

O que não contávamos era ficar com o trem parado por bastante tempo, devido ao derramamento de alguma coisa nos trilhos, o que impediu nossa passagem. O trem acabou voltando uma parte do caminho, aguardamos mais um tempo, iríamos voltar pelos trilhos comuns (não aqueles de alta velocidade), mas, depois da espera, o trem acabou seguindo seu destino pelos trilhos de alta velocidade. Isso tudo atrasou nossa programação em uma hora e meia...

Como já tínhamos os ingressos, fomos para o museu! Com tempo, até daria para ir caminhando, mas não era o nosso caso. Compramos um ticket ida e volta para usarmos os trams (o metrô é escasso na área central). Precisa lembrar de validar o ticket tanto na entrada como na saída!

Paramos bem em frente ao museu, onde também está um dos famosos letreiros IAMSTERDAM (pausa para fotos...)!

Como tínhamos pouco tempo, entramos logo no museu para conhecer alguma coisa. Vale a pena a visita.
Entrada para o Rijksmuseum
Algumas obras que conhecemos:

Um dos principais quadros em exposição: A Ronda Noturna

Corredores do museu

Casa de Bonecas

Linda Biblioteca

O Nascimento da República Holandesa


Celebração da Paz de Münster
Bom lembrar que são vários os museus naquela região, incluindo o do Van Gogh, tanto que que se chama Museumplein.

Na saída, paramos no letreiro para mais fotos e caminhamos mais um pouco até uma região cheia de restaurantes e muito legal, chamada Leidseplein. Ali jantamos muito bem.


Pegamos o tram mais uma vez e descemos na Praça Dam. Aproveitamos para ver a cidade à noite, linda também!


Voltamos a pé para o hotel e arrumamos nossas malas. Encerramos uma viagem incrível em uma cidade maravilhosa! Ah... mas ainda temos mais alguma coisa para contar de Bruxelas e Brugges, que ficam para os próximos posts.

Mais um pouco de Amsterdam:

Amsterdam - Parte I

domingo, 19 de abril de 2015

Amsterdam - Parte I


Amsterdam apareceu no nosso roteiro por acaso, no dia em que vimos a promoção de passagens da KLM para a Europa. Como já comentei por aqui, nosso destino de viagem estava programado para ser Portugal. Entretanto, apenas conseguimos preços razoáveis fazendo toda essa volta... Calculamos o valor com as duas paradas, na ida e na volta, e o preço aumentava muito pouco. Então, utilizamos a Air France na ida, com cinco dias em Paris, e KLM na volta, parando cinco dias em Amsterdam.

Depois disso, nesses cinco dias da volta, que na verdade foram cinco noites, mas quatro dias, optamos por passar também por Bruxelas, diminuindo nosso tempo em Amsterdam, que acabou sendo menos de  um dia e meio. Confesso que tinha receio de que Amsterdam fosse outra Las Vegas pra mim... 

Ainda bem que meu medo não tinha motivos para existir e eu amei Amsterdam! Chegamos à noite, pousamos com neve e nossas malas chegaram literalmente congeladas na esteira, cheias de gelo. Pegamos o trem que faz o trajeto Schiphol - Centraal Station em cerca de 20 minutos e da estação fomos a pé até o nosso hotel. Escolhemos o Ibis que fica bem ao lado da estação, muito prático para o nosso roteiro, porque ficaríamos na Holanda na primeira noite da chegada e na última, antes do nosso voo de volta ao Brasil, que saía de manhã cedo.

O clima da nossa chegada não era dos melhores. A neve virou um chuvisqueiro e tínhamos apenas a manhã e a tarde do dia seguinte, até por volta das 16 horas, quando pegaríamos nosso trem... Para nossa sorte, o dia amanheceu com céu azul, algumas nuvens e uma temperatura razoável para a época do ano. 

Amsterdam é uma cidade muito diferente de todas que já conhecemos. O primeiro impacto foi o estacionamento de bicicletas em frente ao hotel, por conta da estação de trem ao lado. Eu não consegui entender como as pessoas encontram a sua bicicleta no meio daquilo... Depois de caminhar pela cidade dá para entender o motivo do tamanho do estacionamento. É preciso cuidar para não andar no espaço das bicicletas!



Estacionamento de bicicletas
Fizemos todo o passeio deste dia a pé. Começamos por uma rua de forma aleatória e fomos em busca dos canais e após em direção ao bairro Jordaan. Nossa, encontramos um lugar mais encantador que outro. Era sábado e, mesmo com frio, a cidade estava 'viva', cheia de gente na rua!






Chegamos ao Bairro Jordaan, muito bonito e aparentemente bem residencial, e encontramos essa feira que tinha de tudo para vender... A Cecília, já resmungando de fome, escolheu o cachorro-quente. A regra era o pão, salsicha e repolho cozido, mas esse não entrou do lanche da Cecília. Ao lado das banquinhas de lanche, estavam as mesas e bancas.



Muitas flores!!!! Lindo.
Saindo dali, passamos em frente à casa de Anne Frank, mas com a fila gigantesca, nosso tempo curto e o dia bonito optamos por passear apenas na rua.


Chegamos a Praça Dam!  Já tinha lido que era um lugar não muito bem frequentado, mas eu gostei. Lá está o Palácio Real (dá para visitar...).

Depois de uma moeda, uma foto com o gaiteiro

Palácio Real - bem mais modesto que muitos que já vimos na Europa

Mais uma caminhada e chegamos ao Begijnhof. Tem uma porta que dá para esse pátio, super tranquilo, no meio da cidade.


Essa casa de madeira é a nº 34, conhecida como Houten Huis (casa de madeira) e data de 1465, sendo a construção de madeira mais antiga preservada na Holanda. Está dentro do Begijnhof.

Ali dentro também está  a Engelse Kerk (Igreja Inglesa), construída em 1392. Quando passamos por lá estava acontecendo um casamento.


Saímos em busca de um almoço. Encontramos essa pracinha (Spui) cheia de lugares legais, mas não tão fácil de agradar a Cecília. Acabamos vendo um restaurante de comida italiana, onde almoçamos, sem perder muito tempo, porque ainda tínhamos muito para caminhar.



Casualmente encontramos essa espécie de galeria, com várias bancas de livros. Bela surpresa! Até encontramos umas partituras bem antigas para o professor de teclado da Ce.



Nossa próxima caminhada foi até o Nieumarkt, lugar onde também tinha uma feirinha e muitos lugares para comer. Aqui pegamos a nossa sobremesa: um waffle com nutella muito bom!


A arquitetura de Amsterdam é muito diferente. Chamam bastante a atenção dois detalhes em muitas casas: um gancho na parte superior, para conseguir puxar os móveis, já que as construções (e as escadas) são bem estreitas e a inclinação das casas, para que, quando os móveis sejam puxados, não estraguem a fachada.

Gancho

A foto não está torta...
Já voltando ao hotel, passamos bem próximo do Red Light District. Estava um pouco apreensiva por causa da Cecília, mas talvez por ser de dia estava super tranquilo.


Não me cansei dos canais, com as casinhas lindas...

Red Light District
Já chegando perto do horário do nosso trem, voltamos para o nosso hotel. Já tínhamos feito o check out, mas deixamos as malas no depósito do Ibis e fomos lá para buscá-las. Foi bem fácil encontrar a plataforma do nosso trem, que estava identificada já na entrada, no balcão de informações. Pelo jeito, os trens Thalys saem sempre do mesmo lugar.

Estação Central
Pelas poucas horas que tínhamos na cidade, conseguimos ver muita coisa. Tinha planejado fazer um único post para Amsterdam, mas depois de separar as fotografias percebi que teria que dividir um post por dia. Foi pouco tempo, mas aproveitamos muito e com certeza ainda quero voltar para essa cidade incrível! No próximo post, nossa última tarde de viagem: uma visita ao Rijksmuseum. Veja em  Amsterdam - Parte II

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Lisboa III - O Dia da Cecília!

Depois de tantos museus e lugares históricos, chegou o dia de a Cecília fazer a programação (28-01). Aproveitamos a última hora de utilização do Lisboa Card e pegamos o ônibus para o Parque das Nações, uma das regiões mais novas de Lisboa, legado deixado pela Expo 98.

Lá estão o Oceanário e o Pavilhão do Conhecimento, os dois lugares que a Cecília escolheu para ir.

Começamos pelo Oceanário. É lindo como todos os outros que já fomos... De diferente, vimos as lontras, que não lembro de ter encontrado nos outros lugares. Outra característica do Oceanário de Lisboa é o grande tanque que ele tem no meio do prédio, com aproximadamente 100 espécies de animais.

O Aquário Central
É incrível... e se as pernas estiverem cansadas, têm muitos lugares para sentar e ficar admirando os peixinhos.


Uma Manta (ou diabo-do-mar)

Mais alguns animais...


Papagaio-do-mar

As fofíssimas lontras-marinhas: seus densos pelos as deixam secas e protegidas do frio. Elas consomem por dia o equivalente
a 30% do seu peso!

Dragão-marinho: um mestre da camuflagem
Mais uma vez no  aquário central, agora observando (e fazendo perguntas, com certeza) o mergulhador trabalhando.


Para se despedir, lá está o Vasco, mascote do Oceanário.





Encerrada a visita ao Oceanário, em alguns passos se chega ao Pavilhão do Conhecimento. Arrisco a dizer que foi o lugar que a Cecília mais gostou em toda a viagem! Não queria nem comer para não perder muito tempo... foi difícil de convencê-la a almoçar e já eram 4 horas da tarde!



Na entrada tem uma ilusão de ótica muito interessante... esta cadeira:

Da série: Querida, encolhi as crianças...

Anãs ou cadeira gigante?

Da série: O dia da vingança 


Depois de tomar coragem, a Cecília encarou essa bicicleta que anda sobre uma corda. Ela não cai porque tem um contrapeso de 200 Kg.



Na outra sala, muitos "brinquedos" que usam a ciência para explicar seu funcionamento. As monitoras são muito atenciosas e aqui deu para aproveitar muito o fato de visitarmos um país de língua portuguesa!


Cama de pregos

Mesa espelhada
Em outro setor, há várias oficinas para as crianças participarem. A Cecília escolheu uma de trabalhos manuais e fez um estojo.


As duas atrações tem uma parada de ônibus bem em frente, mas também não ficam muito longe do metrô, estação Oriente. Como as duas ficam muito próximas e longe da parte central, é recomendado aproveitar o mesmo dia para visitas os dois lugares...

E aqui termina nossa incrível viagem por Portugal. Passamos nossos últimos dias de férias entre Amsterdam e Bruxelas, que vão ficar para as próximas postagens!


Mais sobre Lisboa:

Lisboa I
Lisboa II


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