domingo, 31 de dezembro de 2017

Búzios

Depois de deixarmos Angra dos Reis para trás no sábado, almoçamos no Rio, caminhamos pelo Leblon, deixamos nossos amigos Marlon e Cristina no aeroporto e seguimos a estrada para Búzios. A estrada é muito boa e tem a Casa do Alemão no caminho, ótimo lugar para uma parada. Chegamos em Búzios já era noite. Ficamos hospedados no Hotel Costa do Sol, que fica num lugar alto, sem acesso direto à praia, mas com bela vista.

Hotel Costa do Sol





No domingo, fomos à praia de João Fernandes. Estava lotada! Encontramos um estacionamento pago que dava acesso direto à praia e alugamos cadeiras e guarda-sol. Em geral, o valor é uma consumação, ou seja, o valor do "aluguel" pode ser consumido.

O Emerson e a Cecília alugaram um caiaque com a parte de baixo transparente e fizeram um passeio de 30 minutos. Adoraram!

A Cecília aproveitou mais um pouco da água gelada, mas aquele lugar lotado já tinha esgotado para nós. Era todo mundo amontoado... acredito que por ser domingo.









Outro programa legal que fizemos foi caminhar no centro e pela orla, no horário do pôr-do-sol. O visual é lindíssimo! Depois é só escolher um restaurante. São várias opções para jantar, tomar um sorvete ou um café. Como nosso hotel não era tão perto para ir a pé, já no primeiro dia encontramos um estacionamento de fácil acesso e sempre deixávamos o carro ali para passear. Aliás, achei que é imprescindível ter um carro para poder aproveitar o passeio.





Na segunda-feira fomos a Cabo Frio e Arraial do Cabo, que ganhou um post exclusivo aqui!

Na terça, fomos a várias praias! Olhamos a praia Brava, com ondas mais fortes. Depois fomos na Praia do Forno, que fica ao lado e tem areia rosa. A maré estava baixa  e optamos por seguir para a Praia da Ferradura. Essa é bem grande e estava vazia. Novamente pegamos umas cadeiras e guarda-sol no modo consumação e a Cecília aproveitou o mar.

Vista de cima da Praia do Forno, na parte de cima da foto

Cecília na Praia da Ferradura, dessa vez vazia
Todas a praias que ficamos têm água bem tranquila!

Depois resolvemos parar na praia Olho de Boi. Não sei como fica em outros horários, mas quando fomos apenas era possível caminhar nas pedras, não havia areia. Estávamos só nós e o lugar é muito bonito!

Olho de Boi

Olho de Boi

Vários ouriços - Olho de Boi

Resolvemos encerrar o tour voltando para a Praia do Forno. Dessa vez a maré já estava mais alta e a dupla resolveu passear novamente de caiaque. Como a praia tem proteção dos dois lados, dá pra ir bem longe de caiaque e a praia é bem tranquila. Só precisa cuidar algumas pedras que ficam submersas com a maré alta.

Caiaque na praia do forno

Fim de tarde na praia do forno. 

Areia rosa da praia do forno - maré baixa
Na quarta já era o dia de deixar Búzios e voltar ao Rio de Janeiro. Fim das férias... :(

Arraial do Cabo

Aproveitamos um dos nossos dias em Búzios para ir até Cabo Frio e especialmente ao Pontal do Atalaia, em Arraial do Cabo. Do nosso hotel foram quase duas horas de viagem até conseguir efetivamente estacionar largar o carro no Pontal. Então, chegamos lá por volta das 11 horas. Já digo: não faça isso, vá mais cedo se quiser aproveitar!

Chegamos no limite do horário para ver a praia ainda um pouco aproveitável, antes de ficar cheia de escunas, mas chegamos tarde demais para conseguir estacionar o carro com mais tranquilidade e poder curtir mais tempo a versão paraíso desse lugar. Estacionar é um eufemismo para largar o carro onde couber e não trancar a passagem. O pontal tem acesso limitado e na entrada é fornecido um cartão para deixar no carro. Em boa parte a estrada é boa, mas chegando perto ela é muito ruim! Cheia de pedras, barro e buracos. Fiquei com medo de ficar empenhada ali e só pensava na hora em que tivéssemos que voltar... fazer um retorno ali naquele penhasco e com aquela estrada estreita e barrenta não era tão legal!

Do lado direito era o penhasco e a praia




Mas se é tudo tão precário assim (fora os sei lá quantos degraus de escada para descer até a praia e SUBIR), por que ir até lá? Porque é lindo. Não tinha visto mar daquela cor no Brasil. Ainda quero voltar, mas daí quero chegar cedo.

Depois de estacionar o carro e caminhar na estrada, desviando do barro, temos esse lindo visual:


Depois, o negócio é encarar a escadaria com mais de 200 degraus. Cada site diz uma coisa diferente e eu não contei. Encontrei informações com 225, 250 e 255... E a gente desce sempre lembrando  que o único jeito de voltar ao carro vai ser o mesmo caminho.


Quase chegando...
 Chegando no final da escadaria, fomos na parte da praia bem à esquerda, onde ainda tinha menos gente naquele horário. Dessa vez, alugamos as cadeiras e guarda-sol (sem consumação) e a Cecília foi para a água. A fama dessa região (o nome Cabo Frio tem seu motivo, águas geladas devido à ressurgência) é ter a água gelada, mas a Cecília achou a mesma temperatura de Búzios... eu não fui fazer a comparação.

Quando pegamos as cadeiras e guarda-sol, nossa visão era  desse paraíso! Água azul, montanhas, um barquinho para compor a foto e a Cecília brincando no mar.




Não demorou muito tempo e ficou assim:


As diversas escunas param ali, descem muuuuitas pessoas e o paraíso acaba. Por isso é bom lembrar: necessário chegar cedo.

Depois dessa lotação, resolvemos levantar acampamento. Superada a escadaria, a vista para um dos lados continuava linda, com muitos tons de azul...



Apenas para um comparativo, uma nova imagem do mesmo local da primeira foto de praia deste post.



Então fomos a Cabo Frio. A orla é bem agradável, com um calçadão legal. Acabamos almojantando por ali mesmo, antes de voltarmos a Búzios.

Outra alternativa é se hospedar uns dias em Cabo Frio. Têm várias praias nessa região para conhecer e num único dia é impossível. Além disso, o caminho fica bem mais curto para ir ao Pontal, sem necessidade de madrugar nas férias para chegar cedinho.


sábado, 18 de novembro de 2017

Angra dos Reis

Depois do passeio no Saco do Mamanguá, partimos para Angra dos Reis. A opção de hotéis é bem grande e tudo fica muito espalhado. Então, pelo que percebi, o negócio é escolher um hotel e fazer os passeios de barco mesmo, já que as ilhas são a grande atração de Angra. Já tínhamos ido outra vez à Ilha Grande, então não voltamos (embora valha muito a pena).
Ficamos duas noites em Angra. O hotel era bem mais ou menos (Pousada Daleste), mas barata, com uma umidade parecida com Ubatuba. A vantagem era ter o passeio de barco saindo da praia em frente.
Como chegamos no final da tarde, apenas fomos jantar num restaurante bem perto dali, Restaurante da Dona Onça, que só entramos por ter recomendação no tripadvisor (e era muito bom!)
No único dia inteiro que ficamos em Angra, fizemos um passeio de barco. Depois  descobrimos os passeios de lancha, que parecem ótimos, mas com preço em torno de R$ 900,00.
Nosso barco estava com pouca gente, o que foi ótimo. Facilitou bastante o embarque e desembarque nas paradas. A primeira e melhor parada foi em Cataguás. Chegamos cedo e ainda não tinha ninguém na ilha!


Saindo para o passeio de barco...

Ilha de Cataguás

Cataguás

Cataguás

Cecília nadando em Cataguás
Tivemos uma parada para mergulho (Botinas), em que ficamos no barco. A água é bem fria e pouca gente desceu. Depois nova parada para almoço, na Praia da Piedade. O legal é que já tinha o cardápio no barco e escolhíamos a comida ainda no caminho. Quando chegamos na praia, o restaurante já tinha tudo pronto!

Na última parada, chegamos na Praia da Fazenda. Quando a maré fica baixa, formam duas prainhas.


De volta ao hotel, jantamos ali mesmo. No dia seguinte, partimos em direção ao Rio de Janeiro, para deixar nossos amigos Marlon e Cristina no aeroporto. Aproveitamos o sábado para caminhar pelo Leblon e almoçamos no Belmonte. Depois do Galeão, atravessamos a ponte Rio-Niterói e seguimos rumo a Búzios!

Saco do Mamanguá

Chegada a hora de deixar Paraty (20/07), o dia amanheceu lindo! Resolvemos voltar um pouco na estrada até Paraty Mirim para conhecer o Saco do Mamanguá. São alguns quilômetros da estrada (Rio-Santos) até lá, mas cerca de 40 minutos desde Paraty. Têm vários estacionamentos próximos à praia. Pagamos R$ 10,00 e poderíamos deixar o carro o dia inteiro. Ali mesmo já nos ofereceram um passeio num barquinho até o Saco do Mamanguá. O valor era de R$ 100,00 por hora e contratamos duas horas de passeio. Também poderia ser R$ 100,00 por trecho. Como queríamos conhecer e não ficarmos apenas parados em algum lugar, optamos pela primeira forma de passeio. O acesso é feito basicamente pela água ou algumas trilhas até alguns pontos.


Essa placa dá uma ideia do Saco do Mamanguá. O local onde o Emerson está com o dedo foi nossa primeira parada. No passeio, fomos aproximadamente até a metade do caminho, porque o lugar é enorme!



A água é incrível! A cor é linda e a paz do lugar, sem praticamente ninguém para compartilhar o espaço, deixa tudo ainda mais lindo! Isso quer dizer que praticamente não há infraestrutura. Há alguns restaurantes para chegar de barco, algumas hospedagens e também casas de veraneio. As fotos dão uma boa ideia do lugar.



Já na segunda parada, ficamos próximos de um hotel e um hostel.  Pelo que vimos, o hotel tem caiaques e essa pequena prainha que ficamos, além de um baita gramado. Tivemos muita vontade de ficar ali... Quando o rapaz do hotel nos falou que tinha heliponto, vi que não é para nós :( . Claro que a Cecília aproveitou as duas paradas para dois banhos de mar. A água é muito tranquila e o visual fica lindo com a vegetação ao fundo.



Nosso barquinho

Depois de duas horas incríveis nesse passeio super recomendado para quem passar pela região (imprescindível estar de carro), seguimos para o nosso próximo destino: Angra dos Reis!

sábado, 23 de setembro de 2017

Dois dias em Paraty

Chegamos em Paraty no final da tarde da segunda (17-07), largamos nossas coisas no hotel e quando já anoitecia fomos dar nossa primeira volta no centro histórico. A cidade é linda de dia ou de noite, seca ou "alagada". Ficamos em Paraty de segunda de noite até quinta de manhã e mesmo assim havia bastante turistas e muitos estrangeiros. Há bons restaurantes, a cidade está muito bem cuidada e vale a pena ficar andando pelas ruas sem rumo.

Jantamos a primeira noite no Restaurante Quintal Verde. Voltaria certamente! A comida é excelente e tem um preço bem honesto para uma cidade um pouco cara.




Nos dois dias inteiros que ficamos em Paraty não tivemos tanta sorte com o clima. De qualquer forma, se era para escolher um dia nublado nessa viagem, certamente seria em Paraty. Depois de dias de calor, a temperatura baixou e o sol desapareceu. Mas Paraty é linda com céu nublado também. A cidade é tão agradável para passear que a ausência do sol não atrapalha a viagem!

Na terça e quarta (18 e 19-07) ficamos em Paraty. Tínhamos planejado alguns passeios, inclusive de barco, mas esse ficou para o dia em que fomos embora, quando o sol retornou!

Na terça voltamos a percorrer as ruas de Paraty, para vê-la de dia. Começamos pelas ruas mais próximas ao mar, que ficam alagadas com a maré alta.






Embora a maré alta atrapalhe a locomoção, o reflexo das construções na água fica lindo! E como me arrependi de não ter levado minha máquina fotográfica! Dessa vez deixei ela em casa e usei apenas o celular, mas Paraty merecia ser melhor fotografada.




Para usar a mesa do café, só quando a maré baixar...


Ponte improvisada para atravessar a rua


Aqui dá para ver o mar entrando na rua...

São muitas lojas, vários restaurantes e alguns cafés. Elegemos nosso ponto no Café Pingado, bem central e agradável. Ali passamos algumas horas nos dois dias que batemos perna no centro histórico.


Passando a tarde no Café Pingado
 Outra coisa bem tradicional de Paraty são as carrocinhas de doce pela rua. São muitas e vendem os mesmos tipos de doces. É uma boa sobremesa ou até um lanche para a tarde!

Carrocinha de doces em frente ao Café Pingado

Outro lugar que voltamos nos dois dias foi esta livraria. Ali também tem uma cafeteria.


Na quarta-feira resolvemos fazer um tour por duas cachaçarias. No centro histórico, tem várias lojas de cachaça, mas nas cachaçarias é possível fazer a visita e conhecer a forma como é produzida a bebida.

A primeira visita foi na Pedra Branca. Neste prédio, fica a produção. A visita era "self service". No outro lado, tinha uma loja, com produtos para degustação.



Depois fomos para a Paratiana, que nos pareceu melhor estruturada para receber os visitantes. Ali formavam grupos e uma pessoa acompanhava o passeio, explicando o que víamos pelo caminho.



Começamos o passeio pelo local onde a cachaça já pronta fica armazenada. Dependendo do tempo e do material do armazenamento, ela será ouro ou prata (ou algum outro tipo... cachaça definitivamente não é minha especialidade).


Depois passamos pelo lugar onde a cachaça é produzida. Ali a nossa guia explicou que apenas o coração dela é aproveitado. A primeira parte da produção é muito forte e não é utilizada para consumo. Eles inclusive utilizam para limpeza e o cheiro se assemelha ao de álcool. Depois vem o coração, que é aquela depois engarrafada e comercializada. Por fim, a cauda, também descartada. Na foto abaixo, dá para ver o setor da destilação.


 Terminada a visita (a Cecília não aguentava mais o cheiro e prometeu nunca tomar cachaça na vida), fomos para uma cachoeira perto dali. Nem lembro o nome, mas era bem pertinho da estrada. Há vários outros passeios que levam a muitas cachoeiras, mas descobrimos porque encontramos vários veículos 4 x 4 no caminho. Tentamos um pedaço da estrada, mas logo desistimos...


Nós já tínhamos visitado Paraty num bate-volte de Ubatuba em 2004 e ficamos poucas horas. A cidade merece uma visita mais prolongada. Nosso hotel foi a Pousada Paisagem, que gostamos bastante. É um pouco afastada do centro histórico, mas dá para ir a pé (uns 900 metros) ou de carro até o estacionamento (R$ 15,00) que fica ao lado da ponte de acesso ao centro. 

Na quinta-feira, dia de deixar a cidade, o dia amanheceu lindo e resolvemos conhecer o Saco do Mamanguá! É um paraíso, adianto que vale muito o passeio, que vai ficar para o próximo post.
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