terça-feira, 31 de março de 2020

A Bela Viena

Chegamos à cidade de Viena no final da tarde, vindos de Salzburg. Compramos a passagem da  Westbahn, uma empresa privada que faz vários trajetos na região, que, em cima da hora, tinha preços melhores que a OBB. O preço por adulto era 33,50 euros e a Cecília pagava 1 euro.
Em Viena, compramos o passe semanal no valor de 17,10 cada um. Este passe tem validade de segunda a domingo, que era conveniente para nós, já que ficaríamos na cidade dentro desse período.

Deixamos nossas coisas no hotel e fomos ao centro da cidade, descendo na estação da praça, a Stephanplatz. Subindo a escada rolante da estação, já se vai avistando a enorme catedral de Santo Estevão (Stepahnsdom).
Caminhamos pelo centro da cidade, jantamos e voltamos ao hotel. Desde o início percebemos que a cidade é lindíssima! Teríamos coisas para fazer por vários dias, já que são  muitos os museus e palácios na cidade.




Ficamos em Viena apenas três dias e um deles utilizamos para conhecer Bratislava, a capital da Eslováquia, que fica apenas a uma hora de viagem.

Restaram dois dias inteiros, um deles muito quente e o outro com um chuvisqueiro. Optamos por priorizar as atrações externas, passear na rua, porque colocamos na lista das cidades para voltar em uma época mais tranquila e com mais tempo, já que a cidade estava lotada.


Hofburg

Passeamos pelo centro, passamos por Hofburg, pelo balcão onde Hitler fez o ato de anexação da Áustria à Alemanha, pelo Museum Quarter, pelo famoso Schonbrunn, além do Naschmarkt. Passeamos bastante a pé, porém não entramos em nada, com a promessa de voltarmos.

Balcão onde Hitler discursou

Schonbrunn


Jardins do Schonbrunn

Naschmarkt

Num final de tarde fomos ao Parque Prater, parque de diversões mais antigo da Europa. Sua roda gigante ainda em funcionamento foi construída em 1897. Eu e a Cecília andamos numa espécie de splash montain e o passeio pelo parque foi bem divertido.  Ele tem atrações bastante antigas, mas está muito bem cuidado e estava cheio de gente passeando. O pagamento é feito apenas para andar nos brinquedos e cada um tem um valor. Por exemplo, o "splash montain" que andamos custava 4 euros por pessoa.




Assim como na Alemanha (o que também vimos depois em Praga), os metrôs não possuem catracas.
Viena é uma cidade lindíssima e sem dúvida merece uma visita! Voltaremos um dia para conhecer seus palácios e museus.

Período: 24/07 a 28/07/2019
Hospedagem: Hotel Novotel Suites Wien City. O hotel fica bem próximo ao metrô, na linha que vai ao centro (4 paradas até a praça da catedral). O quarto era bem espaçoso, com ar condicionado, frigobar, além de lavanderia (só pedir o sabão na recepção) e ferro para passar roupa. O valor da diária ficava em torno de 100 euros.
Transporte: utilizamos o metrô, com passe semanal de 17,10 euros cada um. Chegamos à cidade de trem, vindos de Salzburg e seguimos de trem para Cesky Krumlov.



Um dia em Bratislava

A capital da Eslováquia é uma ótima opção de bate-volta a partir de Viena. Em cerca de uma hora, é possível fazer o trajeto tanto de ônibus quanto de trem.

Chegando no centro da cidade, com as ruas bem agradáveis para passear
Compramos um bilhete de trem ida e volta em qualquer trem regional (talvez por ser uma sexta-feira, valia para todo o final de semana), pelo valor de 16 euros por adulto e 8 para criança.
Saímos da estação central de Viena e descemos na Petrzalka, uma estação mais afastada em Bratislava. Pegamos o ônibus 80, que vai até a área central da cidade.



Lugar cheio de restaurantes, com preços bem acessíveis

No bairro da estação, podemos ver um dos maiores conjuntos habitacionais da época do comunismo.

Conjuntos habitacionais construídos na época do comunismo, hoje pintados e coloridos
A área central é compacta e facilmente percorrida a pé. A visita realmente vale a pena, porque o centro é muito bonito e, ao contrário de Viena, que estava lotada, Bratislava estava bem agradável para passear. Uma pena foi o calor que fazia, um dos dias mais quentes na Europa, que nos fez desistir  de subir até o castelo, principal atração da cidade.

Vapores de água para amenizar o calor

Temperatura elevada e o castelo ao fundo


Uma das estátuas mais fotografadas de Bratislava
Adoramos o passeio e recomendamos muito! É muito perto de Viena e é um bate-volta que realmente vale a pena.

domingo, 1 de dezembro de 2019

Salzburg


Pegamos um trem regional de Munique a Salzburg por 32 euros (25 + 7 cada adulto; gratuito até 14 anos). O bilhete regional é válido todo o dia, podendo também ser utilizado como um bate-volte para quem tem pouco tempo (2 horas de viagem em cada sentido), embora um dia em Salzburg seja pouco para conhecer as atrações mais afastadas do centro. Planejamos dois dias na cidade, até porque a hospedagem é muito cara.

Em compensação, com o Salzburg Card dá para visitar praticamente tudo na cidade (exceto espetáculos musicais e teatro de marionetes, por exemplo, que não são muito baratos). O Salzburg Card para 48 horas custa 38 euros por adulto e 10 euros para criança (6-15 anos).  Na baixa temporada, o valor é um pouco menor. Ele inclui uma entrada em praticamente todas as atrações, além do passe para transporte público (ônibus e tram). Nosso hotel ficava próximo da estação de trem e era sempre necessário pegar o ônibus para o centro. Compramos nosso Salzburg Card no próprio hotel. Para ter uma ideia do ótimo custo-benefício, apenas o uso do teleférico de Untersberg custa 25 euros.


Começamos nosso passeio às 14:15 do dia em que chegamos a Salzburg (segunda, 22/07). Pegamos o ônibus bem pertinho do hotel para irmos ao centro. Iniciamos pela fortaleza da cidade - Festung Hohensalzburg  (12,90/7,40 sem o salzburg card). Chega-se de funicular e lá de cima tem-se uma bela vista da cidade.

Vista da fortaleza
A fortaleza data do século 11 e foi sendo construída em etapas. A visita mostra a evolução da sua construção, além de aspectos da cidade na idade média. Possui o mais velho funicular da Áustria, construído em 1892 (o que está lá atualmente é mais novo).

Depois fomos ao Sound of Music World (8/4 euros sem Salzburg card), que conta a história da família Trapp e das filmagens realizadas na cidade. Ainda deu tempo de visitar a casa onde Mozart nasceu (11/3,50 euros sem Salzburg Card). A visita é rápida e o principal para ver são seus instrumentos.

Ruas lindas da cidade

Casa de Mozart

Jardim do Palácio Mirabell
Aproveitamos o dia seguinte (23/07), único que teríamos inteiro, para visitarmos as atrações mais distantes. Pegamos o ônibus 25 na estação de trem e seguimos para o Palácio Hellbrun (12,50/5,50 sem Salzburg card). Já na chegada, apresenta-se o cartão e troca-se pelo ticket para o início da visita pelas Trick Fountains, que é guiada e com horário marcado.


Hellbrun era o palácio de verão do arcebispo, construído há 400 anos. Era utilizado apenas durante o dia para caça e pesca. Para a época, o uso da água e ar para movimentar os bonecos e fazer sons era "tecnológico". O passeio é muito divertido no verão.


Nos jardins do palácio (acesso gratuito) está o gazebo utilizado nas filmagens da Noviça Rebelde.



Voltando à parada do ônibus 25, onde descemos, pegamos novamente o ônibus para seu ponto final: Untersberg. Ali utilizamos o Cable Car para subir na montanha, com elevação de cerca de 1.400 metros. Na parte do alto da montanha, têm-se belas vistas  da cidade e dos alpes, com uma temperatura bem mais agradável (fazia cerca de 30º nesse dia!). Também tem restaurante e um bar (embora conseguir uma mesa não seja tarefa fácil).



Depois basta descer de bondinho e pegar o ônibus 25 de volta ao centro. No caminho, próximo ao Palácio Hellbrun, está o prédio utilizado na filmagem de A Noviça Rebelde como sendo a residência da família Trapp.

De volta ao centro, almoçamos e subimos no Mönchsberg Lift, um elevador  que leva ao Museu de Arte Moderna e de onde se tem belas vistas da cidade.

Na nossa última manhã na cidade, voltamos ao centro para uma visita ao Domquartier Salzburg (27 euros para a família, sem Salzburg Card). A visita passa pela antiga residência dos arcebispos, pela igreja, seu museu e passa por todo o quarteirão que circunda a Dom Platz, Lá de cima, têm-se belas vistas da Residenz Platz.

A visita passa pelos salões da Residenz, desde os maiores até os menores, explicando que, quanto menores, menos pessoas tinham acesso. Interessante é que a ante-sala de reuniões não tinha mobília para sentar, sendo que quem tivesse audiência com o arcebispo deveria aguardar de pé. Os tetos eram ornamentados com pinturas de Alexandre, o Grande, representando o poder do arcebispo.

Salzburg era comandada pelos Príncipes Arcebispos, com poder absolutista. Era independente e foi anexada ao Império Austríaco apenas em 1.815. Por isso, o Residenz foi construído ao lado da catedral, com acesso pela parte interna. 

Fortaleza, na parte alta da cidade

Salzburg é uma cidade lindíssima. Se o tempo for curto e não for possível dormir na cidade, também vale conhecer seu centro e sua fortaleza num bate-volta a partir de Munique.

Período: 22 a 24/07/2019
Hotel: Hotel Haunspergerhof, com café da manhã. Quarto bom, mas sem ar condicionado, como a maioria dos hotéis menores em que ficamos. Diária de 121 euros.
Transporte: na cidade, utilizamos o ônibus e tram, incluídos no Salzburg Card. Chegamos de trem vindos de Munique e partimos também de trem em direção a Viena.

domingo, 20 de outubro de 2019

Munique

Chegamos em  Munique de trem, vindos de Bamberg. Já havia comprado as passagens pela internet antes da viagem. Se a antecedência for grande, é possível conseguir ótimos preços nos trens ICE, mas não é permitido cancelamento. Fiz a compra pelo aplicativo da DB e nem é necessário imprimir a passagem. Para os passes regionais, o preço é o mesmo comprando com antecedência ou na hora. Menores de 14 anos acompanhados por adulto não pagam passagem inclusive nos trens ICE.

Chegando na estação de Munique, compramos o passe XXL (16,10 euros até 5 adultos; 2 crianças valem 1 adulto), para podermos ir a Dachau neste dia. Seguimos para o hotel, que era afastado do centro e próximo ao parque olímpico, mas com estação de metrô na porta. O passe também é válido para o ônibus que leva ao campo de concentração.

Reservamos o segundo dia para conhecer a área central de Munique. Descemos na estação central, conhecemos as igrejas pelo caminho até a Marienplatz. Entramos na cervejaria Hofbräuhaus, a mais famosa da cidade, compramos um chá no Starbucks para podermos usar o banheiro (a senha vinha na nota!), passamos em frente ao Residenz e sentamos no Hofgarten, onde sempre tem algum músico tocando.


Prefeitura, na Marienplatz


Feldherrnhalle na Odeonsplatz, ao lado do Residenz

Hofgarten

Músicos no Hofgarten
Depois seguimos para o English Garten, um dos lugares mais legais da cidade, pelo menos durante o verão. O parque vira uma praia, cheio de gente perto e dentro do rio. É nesse local que o rio forma ondas e atrai os surfistas. O lugar fica cheio de gente para assistir.


Surfistas no rio
A água do rio era tão gelada que utilizavam para manter a temperatura da cerveja. Para acabar o dia, fomos ao Biergarten, onde compramos comida e cerveja e sentamos numa das centenas de mesas, que estavam cheias de gente aproveitando o verão.


Utilizamos nosso terceiro dia na cidade para ir a Füssen, cidade linda, onde inicia ou termina a Rota Romântica, além de ter dois castelos famosos da Alemanha: o Neuschwanstein e o Hohenschwangau.

Domingo, nosso último dia em Munique, amanheceu chovendo. Tínhamos planejado voltar ao rio do English Garten, levando biquíni e tolha, mas excluímos esse programa do dia, mesmo tendo aparecido o sol perto do meio-dia. Seguimos com destino ao Palácio Nymphenburg. Entramos pelo belíssimo jardim botânico (5,50 euros/adulto) e seguimos em direção ao palácio.

Jardim Botânico
Sentamos num dos vários bancos sob as árvores, a Cecília desenhou o castelo e voltou a chover!

Palácio Nymphemburg
Embaixo de chuva, voltamos à parada do ônibus para ir ao museu. São vários os museus que ficam na mesma região e custam 1 euro por adulto aos domingos. Quando chegamos ao museu, a chuva já tinha passado. Planejamos ir ao Neue Pinakothek, mas estava fechado para reforma. Ali estão as obras do século 19. Acabamos entrando no museu que fica em frente,  o Alte Pinakothek, com obras dos séculos XIV a XVIII.
Alte Pinakothek
Ali por perto têm vários restaurantes e bares. Saímos perto das 18 horas do museu (horário do fechamento) e estava tudo lotado!

Ficamos em Munique por três dias e meio, o que é suficiente para ter uma ideia da cidade, embora seja possível ficar outros dias mais, especialmente no verão!

Em Munique encerramos nosso passeio pela Alemanha. Adoramos esse país e certamos ficará nos planos para voltarmos e conhecermos outras cidades!!

Período: 18 a 22/07/2019
Hospedagem: H2 Hotel Munchen Olympiapark, com café da manhã. Embora seja longe do centro, tem metrô em frente. O hotel é bem novo, mas é enorme, ficando bem cheio durante o café da manhã. Os quartos triplos são com um beliche e uma cama de solteiro. Achei um bom custo benefício, cerca de 100 euros a diária em julho.
Transporte: o metrô da cidade é muito bom. Compramos o passe XXL apenas no dia em que visitamos Dachau, O passe diário para a área central da cidade custa 12,80, para até 5 adultos (2 crianças equivalem a 1 adulto.

sábado, 28 de setembro de 2019

Füssen e seu Castelo de Conto de Fadas

Reservamos um dos dias em que ficamos em Munique para visitarmos Füssen (20/07/2019). São duas horas de trem entre as duas cidades. Novamente compramos o Bayern Pass (25 euros + 7 cada adulto; criança até 14 anos não paga), que vale para todo o dia. Utilizamos o passe para a viagem de ida e volta e também para o ônibus que sai da estação de trem de Fussen até bem próximo ao acesso para o castelo (ônibus nº 78 - só seguir o fluxo). A área dos castelos fica cerca de 5 km da cidade de Füssen e não tem sentido em fazer a pé. Se não tiver o passe, o trecho custa 2,40 euros.

Chegando na parada do castelo, é só seguir a pé um pouco a frente, onde tem o local de venda de tickets. Chegamos às 12:30 e estavam vendendo entrada para às 17 horas!

Andando mais um pouco tem a parada do ônibus que leva ao castelo (2,50 ida; 3,00 ida/volta). É altamente recomendado utilizar o ônibus para subir ao Castelo Neuschwanstein, porque o morro é bem íngreme e a caminhada depois que descer do ônibus é grande. Acabamos comprando o ticket apenas para subir, já que para descer a pé é mais fácil e é um bom passeio!

Vista do castelo Neuschwanstein da Marienbrucke

Disputando um lugar na ponte para ver o castelo
Ponte Marienbrucke

A parada do ônibus fica ao lado da Marienbrucke, a ponte que tem a linda vista do castelo, de onde se fazem as tradicionais fotos da lateral do Neuschwanstein. Ali já havia uma enorme fila para entrar na ponte, que também estava lotada.

Depois da ponte, tem mais uma caminhada até o castelo. Para pegar o ônibus para descer, é necessário voltar até a parada que fica na ponte (morro acima).

Nossa ideia era apenas ver o castelo por fora, especialmente depois de descobrirmos que estavam vendendo as entradas para tão tarde! Descemos o morro a pé, o que dá cerca de 30 minutos de caminhada. Têm lojas, restaurantes e lanchonetes pelo caminho. Ali também tem o acesso ao castelo Hohenschwangau. Dá para chegar fácil a pé neste castelo a partir da parada do ônibus de/para  Füssen.


Castelo Hohenschwangau

Andando mais um pouco chegamos no Alpsee, um lago bem próximo ao castelo Hohenschwangau. Têm barcos para passear e também tem gente tomando banho no lago. Com o calor que fazia, era praticamente impossível remar embaixo do sol! A vontade mesmo era de entrar no lago!!



Pegamos o ônibus de volta a Füssen. Da fila do ônibus é possível avistar o castelo em cima do morro.

Vista da fila do ônibus
O centro de Füssen é lindo e fica bem próximo da estação de trem. Fomos passear no centro e almoçamos num restaurante italiano bem bom.



Às 18:05 pegamos o trem de volta a Munique. É bem fácil fazer esse passeio de trem, mas se a intenção for entrar no castelo é melhor pegar um trem mais cedo e comprar as entradas pela internet!

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