domingo, 24 de abril de 2016

Dois dias entre Fátima, Alcobaça, Nazaré, Óbidos e Mafra

Deixamos Évora após o café da manhã e seguimos para Fátima. Foi o caminho mais longo entre as cidades deste post... cerca de duas horas. Os demais deslocamentos não chegaram a uma hora cada um. Correndo um pouco, seria possível conhecer Fátima, Alcobaça, Nazaré e Óbidos em um dia, deixando Mafra para um bate-volta de Lisboa. 

Fátima se resume ao santuário e muitas lojinhas no seu entorno. Tem bastante opção de estacionamento na rua. 




Tomando um café numa das lojinhas...


De Fátima, seguimos para Alcobaça. A cidade é bem bonitinha. Tem um estacionamento grande na entrada e em uma curta caminhada dá para chegar no Mosteiro, que é o principal ponto de visita. Na igreja que fica anexa ao Mosteiro (ali a entrada é gratuita), estão os túmulos de Inês de Castro e Dom Pedro I (não o nosso, que é IV para Portugal). Acho que a nossa visita durou cerca de um hora. Em frente ao Mosteiro, há um calçadão com vários restaurantes.


Restaurantes em frente ao Mosteiro

Mosteiro de Alcobaça

Fachada da igreja

Claustro, dentro do mosteiro




Que tal esses doces?


Já noite, saímos de Alcobaça com destino a Nazaré, cidade costeira, onde eu tinha reservado um hotel antes de sairmos de Sevilha. Fomos direto ao hotel, um pouco afastado da área central, e, já cansados, acabamos jantando no próprio hotel. 

Na manhã seguinte, após tomarmos nosso café no hotel com uma bela vista da costa, fomos ao centro de Nazaré. Também foi fácil de estacionar, porém com parquímetro (pelo menos na beira do calçadão da praia). Caminhamos pelo calçadão e fomos até a ponta da praia, onde fica o ascensor. Infelizmente, estava em manutenção (problemas de viajar na baixa temporada) e acabamos não subindo no mirante da cidade. Como o tempo estava meio nublado, resolvemos não subir de carro. Tomamos um café na beira-mar, onde conseguimos uma tomada para carregarmos a filmadora. 

Saindo do hotel, uma bela vista da cidade. À direita, o ascensor que estava em manutenção



Cafeteria na beira da praia onde carregamos a filmadora






Deixamos Nazaré e fomos a Óbidos. No acesso à cidade, tem um grande estacionamento. Embora tivesse uma casinha onde aparentemente houve cobrança algum dia, foi gratuito. Em uma curta caminhada, já se chega na rua principal de Óbidos. Ali há várias lojas e alguns restaurantes. Caminhando um pouco, chega-se ao Castelo de Óbidos, onde atualmente tem um restaurante e, ao lado, fica a Pousada de Óbidos. Dá para subir nas muralhas, mas dessa vez dispensamos o passeio. Como já não tinha muito o que fazer na cidade, resolvemos seguir para Mafra!


Entrada da cidade murada

Muitas lojinhas de artesanato!

Rua principal da cidade

Escolhendo um presente...


Entrada da área do castelo

Castelo de Óbidos: dava para ver as pessoas almoçando na janela de vidro


Gatinho vigiando as Ginjas de Óbidos


Ainda não tínhamos reservado hotel para esta noite, já que não sabíamos até onde conseguiríamos fazer nossa visita. Tínhamos programado a devolução do carro para o final da manhã do dia seguinte e até então não saberíamos se daria tempo de visitar o Palácio de Mafra (entrada 6 euros/adulto; 3 euros/65 anos e gratuito até 12 anos). No final das  contas, conseguimos visitar o Palácio na tarde do domingo. Estacionamos na rua e caminhamos até o Palácio. A entrada não é tão evidente... fica ao lado da porta da igreja. Em frente ao palácio, há algumas cafeterias e restaurantes, onde acabamos tomando um chá e comendo um doce na saída da visita ao Palácio, já que até então apenas havíamos tomado um reforçado café. Ali na cafeteria, após a visita, reservamos o hotel em Lisboa para aquela mesma noite, no mesmo hotel que já tínhamos reserva para as três noites seguintes. Chegaríamos tarde, mas pelo menos já estaríamos lá no dia seguinte. 

Embora menos "chique" que o Palácio de Queluz , que visitamos em 2015, também é muito interessante. Não calculei o tempo da nossa visita, mas acredito que tenha durado cerca de uma hora e meia. O palácio é enorme e apenas foi possível ser construído devido ao ouro do Brasil (e isto está escrito na entrada do palácio). Foi nesse palácio que a família real se instalou no período anterior à invasão francesa e, consequentemente, à saída da família real de Portugal para  Brasil. Grande parte do mobiliário acabou sendo trazida para o Brasil e por aqui ficou. O palácio também está associado ao fim da monarquia, sendo que o quarto utilizado pelo último rei de Portugal, Dom Manuel II, na sua última noite antes da partida para o exílio (de 04 para 05 de outubro de 1910), está la para ser visitado.

A visita ao palácio começa pela Botica (laboratório farmacêutico) e pela enfermaria, onde doentes graves eram assistidos por frades enfermeiros, lembrando que o projeto inicial de construção era um convento. Depois segue-se para o Palácio Real, com suas inúmeras salas, incluindo os aposentos, que eram separados para o rei e a rainha, ficando um ao norte e outro ao sul. O fim da visita é a lindíssima Biblioteca, com seus aproximados 30.000 volumes.


Fachada do Palácio de Mafra

Um pouco da história do palácio, exposta no início da visita

Enfermarias

Igreja, vista de dentro do palácio

Quarto onde Dom Manoel II dormiu antes de ir para o exílio, com o fim da monarquia

Biblioteca do Palácio


Já anoitecia quando saímos do Palácio. Tomamos nosso chá e seguimos para Lisboa, direto ao aeroporto, para devolvermos o carro ainda naquela noite. Do aeroporto, pegamos um metrô para o nosso hotel. Aliás, é bem fácil ir de metrô do aeroporto para algum hotel próximo das estações, desde que a quantidade de malas permita. No aeroporto, já compramos um passe diário para cada um no valor de 6 euros, sendo que tínhamos 24 horas para utilizá-lo quantas vezes fosse necessário, em qualquer transporte público.

Chegamos ao hotel e conseguimos unificar nossas reservas, embora em andares diferentes.

Esse roteiro foi ótimo e em dois dias deu para fazer tudo com calma. Podemos até dizer que os passeios foram de um dia e meio, já que na primeira manhã ainda estávamos em Évora, que fica mais distante desse roteiro do que se tivéssemos saído de Lisboa. No próximo post, um pouco mais de Lisboa!

Hotel: Miramar Sul, em Nazaré. O hotel e o quarto são muito bons, mas a janta (buffet) acabou sendo cara em seu custo/benefício. O valor da diária foi de aproximadamente 70 euros.
Período: 30/01 (tarde) e 31/01
Transporte: carro durante todo o percurso.




segunda-feira, 4 de abril de 2016

Voltando a Évora


Gostamos tanto desta cidade, que resolvemos voltar novamente este ano, para apresentá-la aos meus pais! Falei bastante de Évora aqui, na postagem que fiz ano passado.

Chegamos no aeroporto de Lisboa por volta das 11 horas, vindos de Sevilha. Nossas malas demoraram quase uma hora para chegar, o que acabou atrasando nossa programação. Pegadas as malas, eu fui para a loja da Vodafone, pegar um Sim Card de 10 euros, para ficarmos conectados! Enquanto isso, o Emerson foi adiantando o aluguel do carro, novamente na Guerin. Para quem está acostumado com o aluguel de carro nos Estados Unidos, é bom lembrar que o procedimento português é bem mais burocrático...

Acabamos pegando um Seat León, bem espaçoso para cinco pessoas e suas malas. Desta vez ficamos sem GPS e o Waze se virou muito bem! Só faltou um suporte para o celular...

Seguimos direto para Évora, com lindas paisagens pelo caminho.

Muitos sobreiros pelo caminho...

Parreirais também

Chegando no hotel, largamos nossas coisas e fomos aproveitar o dia ainda claro. Sem almoço até então, fizemos um lanchinho no Café Arcada, em plena Praça do Giraldo. Passeamos pela cidade e aqui este post segue com várias fotos...

Escolhendo doces na vitrine do Café Arcada


Templo de Diana

Artesanatos...

Ruas de Évora

Os nonnos esperando a Cecília sair da livraria, na Praça do Giraldo

Acabamos jantando na Chouriçaria da Praça, mesmo lugar que fomos em 2015. Recomendo bastante esse lugar! Os preços aumentaram um pouco, mas a janta estava deliciosa, com um cantor de fado muito bom. Gastamos menos de 70 euros para cinco pessoas, com uma garrafa de vinho alentejano.

No dia seguinte, os homens e a Cecília optaram por descansar no hotel, porque teríamos uma longa viagem pela frente. Eu e a mãe voltamos ao centro, porque ela tinha curiosidade de ver a Capela dos Ossos. A visita é rápida e valeu a pena, porque a igreja de São Francisco, onde fica a capela, agora estava toda reformada. Lindíssima.





Mas o melhor de tudo, pelo menos para mim, foi sair dali e encontrar uma feira do agricultor, nos moldes como conhecemos aqui. Compramos várias frutas para a viagem... ali fiquei triste de não ter insistido em levar o pai conosco. Ele iria adorar!

Uma parte da feira


Voltamos ao hotel, tomamos o café da manhã e seguimos nossa viagem antes do final da manhã! O dia ainda seria bem longo... ficará para o próximo post!!!


Hotel: Ibis - muito bem localizado, na porta da cidade murada, de fácil acesso para quem está de carro. Padrão Ibis, com ótimo custo/benefício. Diária em torno de 35 euros.
Período: 29/01 (meio da tarde) a 30/01 (manhã)
Transporte: chegamos em Lisboa de avião e alugamos um carro
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...