terça-feira, 31 de julho de 2018

Cape Point e Cabo da Boa Esperança - Cidade do Cabo (parte II)

Último dia inteiro em Cape Town, 02/02/18, fizemos o passeio para a região de Cape Point. O dia amanheceu chuvoso, mas o sol começou a aparecer em Boulders Beach e o céu estava todo azul no Cabo da Boa Esperança!

A primeira parada do passeio foi em Boulders Beach, uma praia cheia de pinguins! No ônibus, já dá para comprar o ingresso. Acabamos comprando para não perder tempo, mas gastamos um pouco mais porque não era possível comprar ingresso de criança para a Cecília. Não teria sido necessário, porque era fácil comprar o ingresso na entrada do parque e acesso à praia.



Na praia tem algumas passarelas, mas no local onde fica a maior parte dos pinguins não há acesso para a areia.


Tinha até um chocando os ovos


Entre o estacionamento e o acesso à praia onde estão quase todos os pinguins, tem uma prainha com alguns deles. Ali, com algum cuidado, dá para chegar pertinho...


Saímos de Boulders Beach e seguimos para Cape Point. A estrada até lá é lindíssima!!!
Para subir e descer até próximo ao farol, tem um funicular (ingressos no ônibus também!). É possível subir a pé, mas se lembre que o funicular vai apenas até uma parte e de qualquer forma tem uma longa escadaria até o topo, além do tempo do passeio ser limitado (lembrando que fizemos o tour cape point do city sightseeing).


Atrás de nós está o Cabo da Boa Esperança

Aqui dá para ver um pouco do caminho da subida

Dividindo os oceanos...
Depois de subirmos até o farol, descemos de funicular até onde o ônibus estava estacionado. O guia marcou um horário para quem quisesse fazer a trilha deste local até a placa do "Cape of Good Hope". Era quase uma hora de caminhada, então a Vergínia e a Cecília ficaram no ônibus (que nos buscaria ao final da trilha) e eu e o Emerson seguimos com o guia. Em algumas partes quase não há proteção, mas com cuidado dá para seguir tranquilo... mas não recomendo para quem tem alguma dificuldade de locomoção.

Essa parte da trilha é fácil, parece que vai ser barbada chegar ao final, mas depois é necessário escalar aquelas pedras ao fundo, para poder descer pelo outro lado...


Se estivéssemos com mais tempo, seria ótimo descer até a praia!!


E chegamos no topo!!



Mas chegou a hora de descer... ainda acho que a subida é sempre mais fácil nesses casos. Dali, é possível ver o nosso ônibus vermelho nos esperando na estrada. É lá embaixo que está a placa do Cabo da Boa Esperança!


O trajeto  da trilha é muito bonito, mas o passeio do ônibus vai até o outro lado da trilha e é possível descer do ônibus e fazer a tradicional foto.

Fim da trilha...

Ali no meio dá para ver as pessoas descendo (ou subindo)...
E enfim, chegamos na famosa placa que marca o ponto mais ao sudoeste do continente africano, o Cabo da Boa Esperança.


Na saída do parque, ainda passamos por vários macacos:


No dia seguinte, 03/02, chegou a hora de deixar Cape Town para trás, pegarmos nosso avião cor de manga (mas sem suco de manga!!) com destino a Joanesburgo, para, enfim, no dia 04/02, depois de um mês inteiro de viagem, voltarmos para casa!



Como nosso voo atrasou em Joanesburgo e a conexão era curta, acabamos perdendo o voo e dormimos em São Paulo. A Cecília chegou tão cansada no hotel, que não teve forças sequer para colocar o pijama.


E aqui chega ao final nossa viagem de férias de janeiro/2018. Estivemos pela primeira vez na África e na Ásia. Conhecemos três novos países: África do Sul, Japão e Cingapura. A experiência foi ótima, vimos que o outro lado do mundo não é tão longe assim e certamente voltaremos!

terça-feira, 1 de maio de 2018

Uma passagem rápida por Cape Town (parte I)

Deixamos Cingapura por volta da 1 hora da manhã de terça-feira. Esse voo faz uma escala em Joanesburgo e segue para Cape Town em cerca de 12 horas. O cansaço era tanto que dessa vez nem vi o voo passar... teríamos quatro noites e três dias e meio em Cape Town. Esse "meio" era porque chegamos ao hotel por volta do meio-dia e já tínhamos um quarto liberado para largar as malas. O dia estava lindo e, mesmo cansados de um longo voo, resolvemos passear um pouco na V & A Waterfront, um dos lugares mais bonitos de Cape Town.
Pegamos um táxi no hotel e fomos almoçar e passear por ali. O waterfront é cheio de restaurantes, lojas e é um lugar muito agradável. Só não fomos lá no último dia de viagem, quando fizemos um passeio na região de Cape Point e Cabo da Boa Esperança.



Atrás desse bolo de nuvem, está a Table Montain. Não é raro ela ficar encoberta e fechada.


Acreditando no calor do verão africano, acabamos até passando frio em alguns momentos do dia. Venta bastante e praticamente não pegamos dias tão quentes em Cape Town (ao contrário de Joanesburgo, que estava quente demais). Achei estranho ter cobertores nas mesas externas dos restaurantes, mas fizemos uso durante o almoço.

Roda-gigante no Waterfront

Moldura para a Table Montain, que passou o dia escondida


Para os dois dias inteiros seguintes, compramos um passe para o ônibus hop on hop off (R270/adulto). Assim como em Joanesburgo, achei que valeu a pena. São várias linhas de ônibus e no primeiro dia resolvemos fazer a parte central e também pegamos o ônibus que visita as atrações mais afastadas da cidade, como o lindo jardim botânico Kirstenbosch National Botanical Garden (R65/adulto), e que leva a mais uma rota de ônibus, a das vinícolas.

Passeamos por algum tempo no jardim botânico, mas ele é gigante e foi impossível ver tudo!



Vimos algumas turmas de escola tendo aulas dentro do jardim botânico





O passeio no jardim botânico é imperdível. Daria para passar um dia inteiro lá, mas, como diz o título deste post, nossa passagem foi rápida por Cape Town e não conseguimos fazer tudo que queríamos. Certamente, seria possível passar uma semana na cidade para fazer os passeios com calma e poder conhecer mais lugares. Mas, para fazer o principal sem correria, acho que precisaria pelo menos uns quatro dias inteiros.



Depois do jardim botânico, descemos na vinícola Groot Constantia, fundada em 1.685. Lindo lugar onde almoçamos neste dia, a preços bem razoáveis para o lugar.


Parreiras da vinícola



No ônibus que continuava a rota em direção ao Waterfront, passamos por paisagens lindíssimas! A costa da cidade é  muito bonita e toda recortada.





Descemos em Camps Bay, uma praia bem movimentada e com bastante restaurantes na rua da orla. Tomamos um sorvete, tentamos passear perto da praia, mas o vento estava muito forte. Como acontece muito na África do Sul (ao menos nas cidades pelas quais passamos), a abordagem de vendedores é grande e acabei novamente gastando um dinheirinho para comprar pinturas desse rapaz da foto abaixo. Ele mesmo que pinta e acabei negociando duas pinturas por cerca de R$ 80,00 cada uma. Hoje elas estão no hall de entrada da minha casa, nos lembrando dos belos dias que passamos na África do Sul.

Nosso hop on hop off, em Camps Bay

Esse é o Royo, que nos vendeu suas pinturas
Retornando ao ônibus, continuamos pela costa. Nesta foto, dá para ver algumas pessoas aproveitando a praia, mas ninguém na água. Além de não estar muito calor, a água é gelada demais, devido às correntes da Antártida.


No nosso seguinte dia inteiro em Cape Town, o céu estava todo azul e a Table Montain estava lá, sem nenhuma nuvem!
Tudo certo então!!! Nesse dia subiríamos na montanha, visitaríamos outros lugares e o no dia seguinte, último dia da viagem, faríamos o passeio a Cape Point.

Compramos nosso ingresso para o passeio do dia seguinte e também para a Table Montain no escritório do cityseeing (combo: R765/adulto; R395/criança), que também vende os passes dos ônibus hop on hop off. Era uma espécie de "combo" que acabava dando desconto para as atrações. Pegamos o ônibus e seguimos em direção da Table Montain... eu até esperava alguma fila, já que nos dias anteriores ela estava coberta de nuvem, mas não tivemos coragem de esperar. Pelo tamanho do teleférico e da fila, passaríamos várias horas de pé debaixo do sol. 

Com uma pontinha de decepção, fomos embora e voltamos ao ônibus... precisaria retornar a Cape Town em outra oportunidade ;)

Esse combo que compramos dava direito ao passeio para Cape Point, que é o mais caro (de dia inteiro) e outra atração, que para nós seria a Table Montain. Mudamos os planos e fomos novamente em um aquário...



Nosso passe hop on hop off também incluía um passeio de barco nas redondezas de waterfront. A saída é praticamente ao lado do aquário (que também fica em waterfront), então fomos dar uma voltinha! E quem encontramos pelo caminho? Olhem que fofa...


E a vista também é linda...


Acabamos ficando o resto da tarde em Waterfront. Jantamos com uma amiga da Vergínia, brasileira que mora lá, que nos contou um pouco mais de como é viver ali.

Atualmente, o maior problema da cidade é a questão da água. Colocaram até uma data para ela acabar, em meados de abril. Não sei como isso evoluiu, mas era meio estranho chegar aos banheiros públicos e encontrar placas pedindo para apenas lavar as mãos se muito necessário. Havia álcool gel para o uso e geralmente apenas uma torneira funcionando, mesmo no shopping de Waterfront. No Jardim Botânico, havia placas no banheiro com a seguinte mensagem: "Don't flush if it's not necessary. If it's yellow, let il mellow. If it's brown flush it down.". Ou seja, dar descarga no banheiro só quando ficar marrom... num banheiro público é meio estranho, para não dizer outra coisa.

Uma questão que me chamou a atenção, e foi inevitável comparar Joanesburgo com Cape Town,  foi a prestação de serviços. Diferentemente de Joanesburgo, aqui vi  tanto brancos quanto negros trabalhando no setor de serviços. Fiquei chocada na vista a Joanesburgo ao ver apenas  negros trabalhando em hotéis, lojas e restaurantes.

Em breve (vou tentar), o último post da viagem à África do Sul. Foram poucos dias, apenas uma amostra desse país lindo, que certamente voltarei para conhecer seu interior!

Hotel: Park Inn by Radisson Cape Town Foreshore. O quarto em que ficamos era enorme e tinha vista para a Table Montain. O café da manhã era maravilhoso. Para ir a waterfront, utilizávamos o transporte do hotel, nem sempre disponível, ou táxi. Íamos a pé até a Long Street, de onde saía o hop on hop off, um pouco menos de 1km de distância. Diária: R$ 400,00. Não achei  hospedagem tão barata em Cape Town... gastamos menos no Japão do que na África em valor médio de hospedagem.
Transporte: Andamos a pé ou de táxi, inclusive para ir/voltar do aeroporto. Não utilizamos transporte público.

domingo, 8 de abril de 2018

Changi: o aeroporto mais incrível que conheci

Nosso voo entre Joanesburgo e Osaka tinha uma longa escala em Cingapura. Seriam sete horas de espera, entre um voo de 10 horas e outro de quase 7 horas. Essa longa escala poderia ser massacrante em vários lugares, mas se tem um lugar para não se abalar com essa espera é o aeroporto Changi, em Cingapura.

Ele é incrível, lindíssimo e mais parece um shopping (de luxo). Pode-se dizer que também é um shopping, porque são muitas lojas para passar o tempo (e fazer umas comprinhas). Tem poltronas e sofás por todos os lados, inclusive com belas vistas para a pista.

Avião que nos levou até Cingapura: um A 350
 E que tal a imigração? Nada hostil ao visitante.

Imigração
 Para quem tem pelo menos 6 horas e quiser sair do aeroporto, o Changi oferece um passeio gratuito de ônibus, sem necessidade de fazer a imigração. Como nós ficaríamos quatro dias em Cingapura na volta do Japão, optamos por conhecer o aeroporto mesmo...

E o que temos?

Borboletário:



Massagem para as pernas:


Decorações lindas e muita Hello Kitty!




Nessa foto, à esquerda, dá para ver algumas poltronas disponíveis aos viajantes:


Cinema:


Vídeo game:



Orquidário:



 Cactário:



Jardim de Girassóis (com vista para decolagens):


Brincadeiras para passar o tempo:


Até chegar a hora de embarcar para nosso destino final:

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