Pegamos um táxi no hotel e fomos almoçar e passear por ali. O waterfront é cheio de restaurantes, lojas e é um lugar muito agradável. Só não fomos lá no último dia de viagem, quando fizemos um passeio na região de Cape Point e Cabo da Boa Esperança.
Acreditando no calor do verão africano, acabamos até passando frio em alguns momentos do dia. Venta bastante e praticamente não pegamos dias tão quentes em Cape Town (ao contrário de Joanesburgo, que estava quente demais). Achei estranho ter cobertores nas mesas externas dos restaurantes, mas fizemos uso durante o almoço.
![]() |
Roda-gigante no Waterfront |
![]() |
Moldura para a Table Montain, que passou o dia escondida |
Para os dois dias inteiros seguintes, compramos um passe para o ônibus hop on hop off (R270/adulto). Assim como em Joanesburgo, achei que valeu a pena. São várias linhas de ônibus e no primeiro dia resolvemos fazer a parte central e também pegamos o ônibus que visita as atrações mais afastadas da cidade, como o lindo jardim botânico Kirstenbosch National Botanical Garden (R65/adulto), e que leva a mais uma rota de ônibus, a das vinícolas.
Passeamos por algum tempo no jardim botânico, mas ele é gigante e foi impossível ver tudo!
Vimos algumas turmas de escola tendo aulas dentro do jardim botânico |
O passeio no jardim botânico é imperdível. Daria para passar um dia inteiro lá, mas, como diz o título deste post, nossa passagem foi rápida por Cape Town e não conseguimos fazer tudo que queríamos. Certamente, seria possível passar uma semana na cidade para fazer os passeios com calma e poder conhecer mais lugares. Mas, para fazer o principal sem correria, acho que precisaria pelo menos uns quatro dias inteiros.
Depois do jardim botânico, descemos na vinícola Groot Constantia, fundada em 1.685. Lindo lugar onde almoçamos neste dia, a preços bem razoáveis para o lugar.
Parreiras da vinícola |
No ônibus que continuava a rota em direção ao Waterfront, passamos por paisagens lindíssimas! A costa da cidade é muito bonita e toda recortada.
Descemos em Camps Bay, uma praia bem movimentada e com bastante restaurantes na rua da orla. Tomamos um sorvete, tentamos passear perto da praia, mas o vento estava muito forte. Como acontece muito na África do Sul (ao menos nas cidades pelas quais passamos), a abordagem de vendedores é grande e acabei novamente gastando um dinheirinho para comprar pinturas desse rapaz da foto abaixo. Ele mesmo que pinta e acabei negociando duas pinturas por cerca de R$ 80,00 cada uma. Hoje elas estão no hall de entrada da minha casa, nos lembrando dos belos dias que passamos na África do Sul.
Nosso hop on hop off, em Camps Bay |
Esse é o Royo, que nos vendeu suas pinturas |
No nosso seguinte dia inteiro em Cape Town, o céu estava todo azul e a Table Montain estava lá, sem nenhuma nuvem!
Tudo certo então!!! Nesse dia subiríamos na montanha, visitaríamos outros lugares e o no dia seguinte, último dia da viagem, faríamos o passeio a Cape Point.
Compramos nosso ingresso para o passeio do dia seguinte e também para a Table Montain no escritório do cityseeing (combo: R765/adulto; R395/criança), que também vende os passes dos ônibus hop on hop off. Era uma espécie de "combo" que acabava dando desconto para as atrações. Pegamos o ônibus e seguimos em direção da Table Montain... eu até esperava alguma fila, já que nos dias anteriores ela estava coberta de nuvem, mas não tivemos coragem de esperar. Pelo tamanho do teleférico e da fila, passaríamos várias horas de pé debaixo do sol.
Com uma pontinha de decepção, fomos embora e voltamos ao ônibus... precisaria retornar a Cape Town em outra oportunidade ;)
Esse combo que compramos dava direito ao passeio para Cape Point, que é o mais caro (de dia inteiro) e outra atração, que para nós seria a Table Montain. Mudamos os planos e fomos novamente em um aquário...
Nosso passe hop on hop off também incluía um passeio de barco nas redondezas de waterfront. A saída é praticamente ao lado do aquário (que também fica em waterfront), então fomos dar uma voltinha! E quem encontramos pelo caminho? Olhem que fofa...
E a vista também é linda...
Acabamos ficando o resto da tarde em Waterfront. Jantamos com uma amiga da Vergínia, brasileira que mora lá, que nos contou um pouco mais de como é viver ali.
Atualmente, o maior problema da cidade é a questão da água. Colocaram até uma data para ela acabar, em meados de abril. Não sei como isso evoluiu, mas era meio estranho chegar aos banheiros públicos e encontrar placas pedindo para apenas lavar as mãos se muito necessário. Havia álcool gel para o uso e geralmente apenas uma torneira funcionando, mesmo no shopping de Waterfront. No Jardim Botânico, havia placas no banheiro com a seguinte mensagem: "Don't flush if it's not necessary. If it's yellow, let il mellow. If it's brown flush it down.". Ou seja, dar descarga no banheiro só quando ficar marrom... num banheiro público é meio estranho, para não dizer outra coisa.
Uma questão que me chamou a atenção, e foi inevitável comparar Joanesburgo com Cape Town, foi a prestação de serviços. Diferentemente de Joanesburgo, aqui vi tanto brancos quanto negros trabalhando no setor de serviços. Fiquei chocada na vista a Joanesburgo ao ver apenas negros trabalhando em hotéis, lojas e restaurantes.
Em breve (vou tentar), o último post da viagem à África do Sul. Foram poucos dias, apenas uma amostra desse país lindo, que certamente voltarei para conhecer seu interior!
Hotel: Park Inn by Radisson Cape Town Foreshore. O quarto em que ficamos era enorme e tinha vista para a Table Montain. O café da manhã era maravilhoso. Para ir a waterfront, utilizávamos o transporte do hotel, nem sempre disponível, ou táxi. Íamos a pé até a Long Street, de onde saía o hop on hop off, um pouco menos de 1km de distância. Diária: R$ 400,00. Não achei hospedagem tão barata em Cape Town... gastamos menos no Japão do que na África em valor médio de hospedagem.
Transporte: Andamos a pé ou de táxi, inclusive para ir/voltar do aeroporto. Não utilizamos transporte público.