domingo, 11 de agosto de 2019

Frankfurt: chegando na Alemanha!


Frankfurt é a principal porta de entrada para quem pega um voo do Brasil direto para a Alemanha. Foi por esse motivo que resolvemos passar um dia nessa cidade que não faz parte do roteiro tradicional de uma viagem pela Alemanha e não nos arrependemos! A cidade é muito bonita e a visita vale a pena.

Depois do maior questionário que pegamos em uma imigração (e era assim com todo mundo), "entramos" na Alemanha.

Dentro do aeroporto tem estação de trem para longas distâncias, além do trem que leva à cidade. Como é muito perto, é possível fazer um passeio mesmo em uma conexão mais longa. Basta comprar os tickets nas máquinas (1 viagem, todo o dia ou grupo) e acessar a plataforma indicada com as placas de "Frankfurt City". Pegamos o trem para a estação central, que era próxima do nosso hotel (tem outra estação bem no centro histórico).

Mesmo com o cansaço de um longo voo, caminhamos até a área central e jantamos nosso primeiro schnitzel. Apontamos para a cerveja do cartaz e pedimos uma cada um... e recebemos duas canecas de um litro cada! Começamos bem :) .


Rio Main (ou Meno, em português), que corta a cidade de Frankfurt
Reservamos o dia seguinte para realmente conhecermos a cidade. Acabamos acordando tarde, um pouco atrapalhados pelo fuso horário, mas mesmo assim foi possível conhecer o principal da cidade, especialmente porque, nesta época, anoitece por volta das 22 horas.

A primeira parada foi na Vodafone. Compramos 2 sim cards com 2GB de dados para uso durante 30 dias na Europa, por 25 euros cada. Ao lado, tomamos café no Starbucks e seguimos nosso passeio. 

Centro financeiro de Frankfurt

Fomos em direção ao Rio Main, cruzamos a ponte e passeamos pela margem do rio. Embora a temperatura estivesse agradável e até um pouco fria para a época, havia muita gente caminhando, andando de bicicleta ou simplesmente tomando um café ou uma cerveja nas cafeterias na margem do rio.

Eiserner Steg, com seus cadeados

Cruzamos de volta à área central, dessa vez pela Eiserner Steg, cheia de cadeados. Saindo da ponte, poucos passos adiante, entramos na Römerberg, onde ficam a antiga prefeitura (Römer), as lindas casinhas que são o símbolo da cidade, a fonte da justiça, além da Alte Nikolaikirche, igreja protestante construída em arenito vermelho e iniciada ainda no século 13. A praça retrata um centro medieval dos séculos XIV e XV, embora tenha praticamente sido reconstruída após a Segunda Guerra Mundial. A igreja foi uma das poucas construções que não foi destruída pelos bombardeios.


Prédio da antiga prefeitura, no lado direito da foto - a Römer

Famosas casinhas de Frankfurt

 Römer e a fonte da justiça
 Mais adiante está a Catedral de Frankfurt, que foi parcialmente destruída em 1944, quando o centro ficou praticamente em ruínas.

Desde o século XII, os imperadores romano-germânicos e reis alemães passaram a ser eleitos na catedral, sendo que os reis foram ali coroados a partir de 1562.

Mais uma pracinha entre a Römerberg e a Dom Platz

Um pedaço da Catedral, que de tão grande nem cabe na foto.

Centro de Frankfurt, após o bombardeio

Em uma praça ao lado da Römerberg comemos nossa primeira salsicha da viagem, acompanhada por uma Radler, a cerveja feita para ciclistas, que é misturada com refrigerante de limão.

Nessa foto, é possível ver a igreja protestante Alte Nikolaikirche, à direita

A torre da catedral ao fundo
 Passamos pela casa de Goethe, onde tem um museu. Ali compramos "Os Sofrimentos do Jovem Werther" em alemão.

Casa de Goethe
Para terminar o passeio de um dia pela cidade, fomos à famosa Bolsa de Valores de Frankfurt, com sua escultura do "Bulle und Bär", à Alte Oper, a ópera que também foi destruída na guerra e posteriormente reconstruída, e visitamos o símbolo do Euro.

Bulle und Bär

Ruas peatonais de Frankfurt

Alte Oper


Período: 14 a 16/07/2019
Hospedagem: B & B Hotel Frankfurt Hbf  (97 euros/diária). Aprovamos o hotel! Quarto espaçoso, com uma cama de casal e um beliche, separados pelo banheiro. Embora estivesse fresquinho, tinha ar condicionado, o que se mostrou raro nos hotéis da Alemanha e da Áustria em que estivemos. Bem próximo da estação central e a uma curta caminhada do centro.

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