sábado, 3 de fevereiro de 2018

Tokyo - parte 1: Shinjuku, Harajuku & Shibuya

Depois de 10 noites no Japão, chegamos em Tóquio! Na hora em que desembarcamos na estação central, fiquei aliviada de termos começado esta viagem por Kyoto. Depois desses dias no Japão, já fomos nos acostumando com o transporte, a organização e o primeiro choque de ser analfabeto e estar em um mundo totalmente diferente já tinha passado.

Então surgiu um novo choque: eu diria que temos o Japão e temos Tóquio. A estação central da cidade é gigante, cheia de gente e acho que teríamos nos apavorado se esse fosse nosso primeiro contato com o Japão.

Foram 6 noites e 5 dias inteiros em Tóquio e as postagens serão divididas em três partes.

Para todo o período, optamos por pegar um passe de metrô, vendido apenas para estrangeiros. Compramos passe para 72 horas e custou 1500 yenes por adulto, válido para as duas empresas que têm linhas de metrô. Depois, compramos outro de 48 horas, por 1200 yenes. Acho que vale a pena! O metrô é ótimo, com uma rede enorme e com o cartão você pode usar quantas vezes quiser durante a validade. Diferente de outras cidades, o valor da passagem não é fixo, varia de acordo com o tamanho do deslocamento e, embora o valor da passagem não seja tão caro, é fácil gastar 500 yenes por dia.

Shinjuku:

No nosso primeiro dia fomos a Shinjuku. Sábado, cheio de gente por todo lado. Difícil arrumar lugar para sentar e descansar um pouco... nem pensar em achar uma cafeteria com lugar disponível :(
Começamos nosso passeio pelo Observatório do prédio do governo metropolitano de Tóquio, que possui um mirante gratuito. Lá de cima dá para ver como essa cidade é gigantesca!

No caminho, o prédio Coccon


Uma das vistas das janelas do Observatório
Saímos do observatório, almoçamos e caminhamos pela rua do bairro. Shinjuku é justamente aquilo que imaginamos quando pensamos em Tóquio.



Também passeamos por Kabukicho, uma parte do bairro que nominam como uma espécie de "red light district", mas com muita discrição e muito tranquilo de passear. Nos letreiros que aparecem na fotografia dá para perceber que não é nada parecido com Amsterdã, por exemplo.



Em Shinjuku também está a Golden Gai, uma região que abrange algumas ruas estreitas e cheias de bares, alguns minúsculos e também outros que não atendem estrangeiros. Como passamos durante o dia, nada acontecia por ali...

Golden Gai
Quase anoitecendo, os letreiros acendem e as ruas de Shinjuku ficam mais perto da imagem que temos da cidade:


Harajuku:

No segundo dia, domingo, começamos por Harajuku, seguindo a recomendação de guias e sites de viagem. Novamente lotado! Essa cidade realmente é muito cheia de gente...

Descemos na estação de  Harajuku do metrô e seguimos as placas para o santuário Meiji Jingu, que fica  dentro da área do Parque de Yoyogi. Domingo é dia de casamentos no santuário, mas não vimos nenhum... apenas vimos muitas pessoas arrumadas indo ao santuário.

O caminho é muito bonito! Além das oferendas de saquê feitas pelos produtores da bebida, também passamos por vários toriis de madeira antes de chegar ao santuário.

Oferendas de saquê

Torii
Como não poderia ser diferente, o santuário estava cheio! Este santuário xintoísta foi dedicado ao imperador Meiji, que foi quem modernizou o Japão, e à imperatriz Shoken. Foi construído em 1920, destruído na segunda guerra mundial e reconstruído em 1958.


Essas árvores simbolizam um bom casamento e acho que deve ser por esse motivo que as pessoas casam-se ali. De longe, parece ser apenas uma copa de árvore, mas de perto dá para ver que são dois troncos.



Saindo do santuário, fomos à Takeshita-Dori, outra rua lotada de gente! Nos domingos, dizem que há várias meninas que se fantasiam de bonecas, mas não vimos nenhuma. São muitas lojas que vendem de tudo, mas a preferida da Cecília (nós gostamos também, confesso) é a Daiso, que vende praticamente tudo a 100 yenes (aproximadamente R$ 3,00 e 108 yenes com as taxas).



Pelo menos dessa vez encontramos um lugar para tomar café e fazer uma parada! A rua é cheia de lugares que vendem crepes. Nós fomos numa cafeteria, com crepes "normais", mas são várias barracas que vendem crepes enrolados, com recheio por dentro.

O crepe era realmente delicioso como aparenta!
Além dos crepes, tem algodão doce... pela primeira vez a Cecília experimentou. Esse era todo colorido.




Saindo da Takeshita passamos pela Ometesando, que fica praticamente ao lado. Essa é uma rua cheia de lojas de grife, que apenas dá para passar na frente. Novamente, um mar de gente caminhando por ali!



Shibuya:

Shibuya tem a fama de ter o maior cruzamento do mundo! Fomos lá à noite e nem tinha tanta gente assim. Esse cruzamento possui gente atravessando em vários sentidos e é difícil entender como fazem aquilo quando a rua está lotada! Ali também é outro lugar cheio de iluminação à noite.




Na fotografia abaixo, aparece uma parte do cruzamento, depois de as pessoas atravessarem! Dá para perceber que a faixa de segurança é bastante larga. Dizem que um bom ponto para assistir as pessoas atravessando é no starbucks que tem nessa esquina... o problema é achar lugar.


Bem junto ao cruzamento tem a estátua do cachorro Hachiko, que ficou famoso e virou até filme, por esperar seu dono na estação, por dez anos depois da sua morte.


Esses três locais são bem próximos, embora tenhamos ido em cada um deles em dias diferentes. Se ficássemos menos dias, seria uma boa combinação para um passeio e por isso reuni todos nesse post!

Período: 19 a 25/01/2018
Hotel: Grand Centurion Akasaka - embora o quarto seja pequeno, achei bom. A localização é ótima, numa rua e região bem movimentada à noite, cheia de restaurantes, além de ser perto do metrô. O valor médio da diária para três pessoas ficou em R$ 365,00.

Mais sobre Tóquio:

Tóquio - parte 2

Tóquio - parte 3

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