segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

O que fazer em Granada em um dia e meio?

Na falta de um trem direto e seguindo nosso programa de transporte público pela Andaluzia, pegamos um ônibus (8:30) na estação rodoviária de Córdoba, também bem próxima do nosso hotel, em frente à estação de trem.

Para lembrar o roteiro:



O trajeto dura 2:40 e o ônibus faz algumas paradas pelo caminho. Já a estação rodoviária de Granada fica bem afastada e foi necessário pegar táxi (aproximadamente 10 euros até a Plaza Nueva).

Dessa vez o nosso hotel era bem central, em frente à Plaza Nueva e fizemos quase tudo a pé. Chegamos perto do meio-dia e também conseguimos um quarto livre para deixarmos nossas malas.

Começamos nosso passeio pelo centro histórico. Era sábado e a cidade estava cheia! Dia lindo, céu azul, temperatura bem agradável...

Passamos pela imensa Catedral de Granada, que foi encomendada pelos Reis Católicos. É na Capela Real onde estão os túmulos de Isabel e Fernando, que foram os reis que reconquistaram Granada em 1492.



 Continuamos a caminhar pelas peatonais do centro. Ruas lindas, muitos restaurantes, muita gente sentada em mesas na parte externa, aproveitando o sol de inverno!







Também passamos por essas bancas de comida, com frutas secas, grãos, azeitonas e muita coisa de dar água na boca!

Depois encontramos um restaurante com mesas na rua, e comemos novamente o famoso menu turístico (11 euros).




Daí seguimos para o Mirante San Nicolás. Para economizar as pernas, pegamos o ônibus C1, quase em frente ao hotel, na Plaza Nueva. O valor é 1,20 euros por pessoa e o pagamento é feito diretamente ao motorista. Para voltar, é tranquilo caminhar pelas ruazinhas do Albayzín a pé mesmo... é um belo passeio. O Albayzín fica situado no antigo bairro muçulmano de Granada, que mesmo depois da conquista cristã em 1492 permaneceu como um bairro muçulmano por várias décadas.

Vista para a Alhambra - Generalife (prédio branco), com a Sierra Nevada ao fundo

Vista para a Alhambra, com Sierra Nevada ao fundo


O mirante fica cheio de gente e não é fácil disputar um lugar privilegiado para fazer umas fotinhos... A vista é linda, mas não ficamos muito tempo aí... sentamos num café logo em frente que tem essa mesma vista e depois seguimos nosso caminho.

Paramos novamente numa pracinha que tem ali perto, para mais umas fotos e a primeira do nosso grupo completo!




Continuamos descendo as ruas sinuosas e estreitas do Albaycín. Ao contrário de Córdoba e Sevilha, que foram reconquistadas pelos cristãos em 1236 e 1248, respectivamente, Granada ficou sob o domínio muçulmano até 1492 e a cultura islâmica ainda está muito presente na cidade, especialmente nesse bairro.

Plaza San Miguel Bajo - Albaycín

Vista da cidade a partir do Mirador de la Lona - Albaycín



No final da descida, chegamos a uma das ruas mais cheias do Albaycín: é a Calle Calderería Nueva, com muitas lojinhas, teterías, doces árabes...


Início (ou fim) da Calderería Nueva
Ali a Cecília cheirou chás, tomou chá, comemos doces árabes
 e a Cecília concluiu que gostaria de ter uma tetería...

"Vazio", né?

Perfume dos chás...




À noite, depois desse longo dia, os nonnos e a Cecília ficaram no hotel comendo uma pizza que buscamos para eles... Eu e o Emerson saímos a passear e não foi fácil achar um lugar para comer tapas. Era sábado e estava tudo cheio!!! Enfim conseguimos uma mesa num lugar bem perto do nosso hotel, na Taberna Salinas. Bom lembrar que, apesar de esquentar à tarde, à noite e de manhã cedo faz bastante frio...

Nossas tapas
No segundo dia, domingo, já tínhamos ingressos para visitar a Alhambra no turno da tarde. De manhã, apenas voltamos na Calderería Nueva para comprar algumas coisinhas que o tumulto do dia anterior não permitiram. Tomamos um café na rua e por volta das 13:30 pegamos o ônibus para a Alhambra (C3 - Plaza Isabel La Católica, 1,20 por pessoa), bem pertinho do nosso hotel.

Não recomendo subir a pé... é um pouco longe e com uma subida de respeito! Caminha-se muito na Alhambra e é preciso preservar as pernas. Acabamos pegando o mesmo ônibus para voltar.

Os detalhes da visita à Alhambra estão aqui. Ficaram para uma postagem própria: ela merece!!! Apenas lembro da importância da reserva com antecedência. Nessa época em que fomos até tinham ingressos para vender na hora, mas têm períodos que eles se esgotam com muita antecedência. Não vale a pena correr o risco. Ir a Granada e não visitar a Alhambra é o mesmo que o "ir a Roma e não ver o Papa"!

Na volta, o pessoal gostou tanto da pizza que voltamos lá! Como ainda era happy hour, era tudo a um euro. Dá-lhe chopp e pizza!!!

Para nossa viagem ficar mais emocionante, ainda pegamos um terremoto. Eu e o Emerson sentimos a cama mexer, mas na hora, meio dormindo, nem me passou pela cabeça que pudesse ser um terremoto!!! Mais uma história pra contar!

Jornal para recordar
Fomos embora da cidade pela estação de trem e precisamos pegar táxi para ir até lá (aproximadamente 8 euros). A caminhada é grande para fazer com malas...

Período: 23/01 (tarde/noite) e 24/01/2016
Hotel: AMC Granada Hostel -  embora seja um hostel, diria que é um hotel mais simples, sem muitos serviços, mas com ótimo custo-benefício. Fica em plena Plaza Nueva, perto de tudo e com fácil acesso aos ônibus que levam ao mirante e à Alhambra. Aproximadamente 50 Euros o quarto triplo e 40 euros o quarto duplo. Aviso que no quarto duplo o box do chuveiro é no meio do quarto. Em ambos, a pia é separada do banheiro, também no meio do quarto.
Ônibus: Córdoba - Granada;  2h40min; 14 euros/pessoa. Empresa Alsa.

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