sábado, 13 de janeiro de 2018

Nara: um bate-volta perfeito de Kyoto

A cidade de Nara é uma ótima opção de passeio para quem está em Kyoto. De trem, são aproximadamente 50 minutos, pela linha Kintetsu, por 620 yenes. Por um suplemento de 510 yenes, dá para pegar um trem mais rápido, que leva 35 minutos. Também dá para usar a linha JR, mas a estação em Nara é mais afastada. 

Nara foi a primeira capital permanente do Japão, em 710, antes de Kyoto. O ponto alto da visita é o Daibutsu ou o Grande Buda, que fica no templo Todai-ji. Claro que não para todos... o melhor de tudo para a Cecília certamente foram os cervos! São aproximadamente 1200 cervos em todo o parque. No período pré-budista, eles eram considerados mensageiros dos deuses. Hoje, são Tesouro Nacional. Há muitos vendedores de biscoitos para alimentar os cervos espalhados pelo parque. Cada porção custa 150 yenes.




Segue também um vídeo da brincadeira:



Não dá para se distrair nem por um segundo! O Emerson comprou um pacote de doces e, depois de abrir, um dos cervos pegou a embalagem e começou a mastigar. Até consegui tirar boa parte do papel da boca dele, mas um pedaço ele comeu... :(

Depois do parque bem próximo à estação em que a Cecília alimentou os cervos, entramos no Yoshikien Garden, gratuito para estrangeiros. O lugar é muito bonito e bem cuidado. As árvores parecem bonsais gigantes, todas cortadas com perfeição.




Ali  tem a casa da cerimônia do chá, o que também apareceu no segundo jardim que entramos.

Casa da cerimônia do Chá

Bem ao lado fica o Isuien Garden, jardim que o Lonely Planet recomenda a visita. No mesmo local fica o Neiraku Museum. A entrada para ambos custa 900 yenes por adulto. Ali, uma guia nos acompanhou para contar um pouco sobre o jardim. O jardim é realmente muito lindo e deve ser magnífico na primavera, quando aparecem as flores.



Ao fundo, já aparece a Nandaimon Gate


Na foto abaixo, está a casa da cerimônia do chá e a guia nos explicou que a entrada era feita pela pequena porta de madeira que aparece na foto. Era necessário entrar engatinhando mesmo...


Passados os jardins, seguimos para a principal atração da cidade, o Todai-ji. Primeiro, aparece o Nandaimon Gate, um imenso portal antes do templo.


Do lado de fora, já se avista o  templo.  O mais ao fundo é aonde fica o Buda.


Essa construção fica pequena perto do prédio principal
A entrada custa 600 yenes por adulto e 300 yenes para criança. O salão aonde fica o Buda, chamado Daibutsu-den Hall, é a maior construção de madeira do mundo, segundo informação do Lonely Planet. A construção do templo terminou em 789, depois de Nara não ser mais a capital do Japão. A estrutura atual, reconstruída duas vezes, data de 1709 e tem 2/3 do tamanho original.


Lá no jardim, a guia nos explicou que as partes douradas em cima do templo são rabos de peixe, para buscar proteção contra o fogo.

Na entrada, a Cecília já acendeu um incenso e fez seu pedido...


E lá dentro está o Daibutsu, ou o Grande Buda. É uma das maiores imagens em bronze do mundo e foi originalmente fundida em 746. A estátua atual foi restaurada no período Edo, mede 15 metros de altura e tem 437 toneladas de bronze e 130 quilos de ouro. A estátua original era coberta com folhas de ouro.


Kokuzo Bosatsu: bodisatva da memória e sabedoria
 Dentro do salão tem uma maquete mostrando como era originalmente o tempo. Dá para perceber que ele era mais largo e tinha dois pagodas que não se encontram mais ali.



No fundo do salão tem essa coluna, com um buraco do tamanho da narina do Buda. Acredita-se que quem conseguir atravessá-lo alcançará a iluminação. Na dúvida, fui também... O Emerson e a Vergínia não aceitaram o desafio.



Tinham outros lugares para visitar, mas estava ficando muito frio... então seguimos de volta para a estação de trem, passando por outros locais da cidade. Encontramos:

Um pagoda:


Um centrinho bem legal:


E um lugar que dá para assistir a forma estranha como fazem a massa de arroz para um bolinho:


Deve ter muito treino ali para não perderem um dedo! Claro que chama bastante a atenção e os bolinhos doces de arroz e feijão têm bastante saída... mas o gosto não é dos melhores.

Acabamos não tendo tanto tempo para conhecer tudo que era recomendado. Precisa praticamente um dia inteiro para fazer tudo e no inverno o dia fica mais curto... mas certamente vale a pena a visita!

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