15.01.2015
Deixamos Évora
com destino a Marvão, com objetivo
de passear um pouco pelo caminho. Tomamos café ainda no hotel e por volta das
10 horas deixamos a cidade. Nossa primeira parada foi em Vila Viçosa, uma cidade de 8.000 habitantes que fica
aproximadamente a 50 Km de Évora.
A cidade é bem pequena e começamos pelo castelo, que era
onde a família Bragança morava antes de ser construído o palácio na mesma
cidade. Achei um pouco confuso para chegar nele, mas enfim encontramos e
entramos no Museu de Arqueologia e Museu
de Caça que tem dentro. O início da visita é pela parte da arqueologia, com
peças de até 9.000 anos.
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Entrada do castelo e museu |
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Túneis onde ficavam os guardas |
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Túneis dentro do museu |
A sequência da visita passa pelo Museu de Caça, com vários
animais empalhados com origem nas caças feitas pelos duques e também com as
armas de caça expostas. A Cecília, quando se deu conta que não eram animais que
morreram e que foram empalhados, mas sim que foram mortos em caça, ficou um
pouco chateada...
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Parte superior do castelo, de onde se tem uma bela vista da cidade |
Saímos do castelo e fomos para onde fica o Terreiro do Paço
e o Palácio Ducal, construído no século XVI, quando o duque se cansou do
castelo. O palácio é feito de mármore, que é o que não falta nesta região. Não
só o castelo, mas também o chão da praça é de mármore. A praça é enorme, bem
bonita, mas o palácio fechava para a “sesta” e então não conseguimos entrar.
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Palácio Ducal - destaque também para o chão da praça |
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Mármore na beira da estrada - muitos pontos de extração |
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Mais mármore |
Então seguimos para Estremoz,
cidade próxima de Vila Viçosa. Uma pena que o tempo não estava bom... dessa
vez, além de nublado, pegamos um chuvisco e um vento que atrapalharam bastante.
Tem um estacionamento enorme e gratuito bem central, no
Rossio Marquês de Pombal. Deixamos o carro ali (reparei que até o cordão do
calçamento era de granito rosado) e almoçamos quase em frente, no
Café Alentejano. Sopa de legumes para
mim, mais dois pratos com arroz, fritas, salada e carne de porco (um deles
lombinho), além da bebida, pelo total de 21 euros. Comida bem gostosa! Seguimos
em direção à cidade alta, que tem uma muralha que a circunda e onde há também um palácio,
que atualmente é uma das Pousadas de Portugal. Como começou a chover um pouco
mais, acabamos tomando um café no caminho...
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Estacionamento |
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Parada para um café, esperando a chuva passar... |
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Mais de Estremoz |
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Entrando no castelo |
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Torre de Estremoz - construída entre os séculos XIII e XIV |
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Vista da cidade |
O vento estava
fortíssimo no topo da cidade alta! Foi uma pena o clima ter atrapalhado tanto,
porque também não ajudou com a vista, que, em dias de sol, deve ser muito
bonita.
No caminho também encontramos vários sobreiros, que são as árvores de onde é
extraída a cortiça. Pelo que já li, depois de retirada a cortiça da árvore (dá
para ver direitinho no caule a diferença de onde foi tirada), deve-se esperar mais cerca
de 10 anos para fazer nova extração. O Alentejo é a região de Portugal que mais produz cortiça e Portugal é o principal produtor do mundo.
Enfim, subimos bastante e chegamos a
Marvão, próxima da cidade de Portalegre, com bastante neblina e
também com chuva, que é para lembrar do nosso inverno. Encontramos um hotel com
fácil estacionamento, o Hotel El Rei Dom Manuel.
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Entrada da cidade |
Marvão tem uma população de apenas 150 habitantes e fica em
cima de um morro, a 10 Km da fronteira com a Espanha. A promessa é que a
vista daqui é maravilhosa e a principal a atração é um castelo com muralhas.
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