Um passeio pela Rive Gauche e Ile de la Cité

09.01.2015

Embora não tenhamos começado nossa viagem passando frio, o tempo não está dos melhores: nublado com pequenas garoas eventualmente. Partimos para a Rive Gauche, conhecer o Museu Nacional da Idade Média (Cluny). Ele fica num prédio medieval, do século XV, onde se situava o Hôtel de Cluny. Muito antes disso, ali ficavam as termas romanas (200 d.C.) e parte do prédio é daquela época.

Antigas termos galo-romanas - incrível pensar na idade do prédio

Bíblia do século VIII

Saindo dali, passamos pela Sorbonne e chegamos ao Panthéon. Foi uma pena que a cúpula estivesse sendo reformada... não conseguimos ver o Pêndulo de Foucalt. Descemos até a cripta, onde a Cecília pode visitar o túmulo de Voltaire, que ela estudou nas aulas de filosofia da escola.

Sorbonne

Panthéon

parte interna do Panthéon

Túmulo de Voltaire

E então seguimos até a Rua Mouffetard, que fica a algumas quadras do Pantheón. Um ótimo passeio! São muitos locais para comer, chiques ou baratos, lugares para comprar frutas, queijos, carnes, chás... Almoçamos por lá mesmo (na classificação baratos) e pegamos um metrô para ir a Ile de la Cité.

Ce tentando se encontrar!

Algumas vitrines que dão água na boca:

Doces

Chás

Queijos

Frutas lindas

Finalmente, a Cecília chegou perto do Sena! Ficou feliz da vida de ver o rio. Só não ficou mais feliz porque queria entrar num barco... A programação envolvia a Conciergerie, a Sainte Chapelle e a Notre-Dame.

Descemos do metrô, atravessamos a Pont Neuf e, após uma breve caminhada, chegamos a Conciergerie. A fila da revista estava curtinha, mas a revista era bem detalhada. Inicialmente um castelo construído no século XIV, tornou-se uma prisão. Durante a Revolução Francesa, foi usada para encarcerar os inimigos da revolução. Foram 2.800 pessoas presas ali e depois guilhotinadas na Praça da Bastilha. Entre estas pessoas estava Maria Antonieta e lá está uma réplica da sua cela. Também reproduziram as celas dos mais pobres e dos que tinham mais dinheiro para conseguir ao menos uma cama. O passeio é bem interessante.

Lista dos guilhotinados: Ce encontrou Maria Antonieta

As celas, dos mais pobres aos mais ricos:

Aqui a reprodução da cela da Maria Antonieta, na época sempre vigiada por dois guardas.

De lá, seguimos para a Sainte Chapelle, que fica praticamente ao lado, mas a fila da revista estava impraticável. Desistimos.

Fomos então conhecer a Notre-Dame, ao menos por fora, porque aí sim a fila da revista estava enorme! Não sei se está sempre assim ou estava mais rígida em razão do atendado. Já que não deu para entrar na igreja, conhecemos a Cripta Arqueológica, onde estão os restos de estruturas construídas nesse lugar durante o período galo-romano. Fica bem em frente à igreja.

Cripta arqueológica

Todos os lugares que entramos (e também os que não conseguimos) estão cobertos pelo Museum Pass. Ah... e nenhum desses lugares cobra ingresso para menores de 18 anos, então compramos apenas dois passes adultos.

Para terminar o dia, caminhamos até a Ile St-Louis, compramos nossos primeiros macarrons franceses e voltamos para o hotel, com uma emoçãozinha de final de dia... chegamos na nossa estação de metrô que já estava sendo fechada a mando da polícia.

Entrando na Ile St-Louis

Lindas lojas nesta ilha

Amanhã tem mais!