terça-feira, 22 de janeiro de 2013

O esperado GRAND CANYON

Este passeio era um dos mais esperados da viagem (pelo menos para mim...)...

Começou muito bem pelo caminho da ida. Utilizamos o acesso mais curto, mas mais demorado, por uma estrada secundária de Flagstaff. Belíssimo! Alcançamos os 8.000 pés (2.660 metros) de altitude e o cenário é incrível. Não sei como seria o outro caminho, mas a informação que temos é que este que fizemos é mais bonito. Além disso, quando formos a Las Vegas, já vamos fazer uma boa parte do caminho principal.

Este mapa dá uma ideia:


Fizemos a estrada 180 e depois encontramos a estrada 64. O caminho principal seria a auto-estrada 40 e depois acessar direto a estrada 64. A diferença de tempo pelo bing maps é de 10 minutos...

Olhem a vista da estrada...




Enfim, depois de uma hora e meia de estrada, CHEGAMOS! A entrada custa U$ 25,00 por veículo, mas não sei por qual motivo hoje era de graça. Talvez seja em razão do feriado de Martin Luther King...



Depois deste pórtico, ainda há um bom pedaço de estrada... Estacionamos o carro e fomos para o Mather Point, que fica muito próximo do Visitor Center. É o primeiro contato com o Grand Canyon... Agora uma overdose de fotografias!





Maratona para fazer a fotografia. Depois de ajustar a máquina, o Emerson precisou correr para chegar a tempo!

Dá para ver diferença na tonalidade das pedras e as pessoas no mirante ao lado.



Depois fomos à Market Plaza, que tinha um mercado e uma pequena lancheria, onde compramos sanduíches, um hot dog para a Ce, meu copinho de coleção... Nessa época do ano, apenas encontramos esse local aberto para fazer uma refeição. Outra saída é já levar alguma coisa ou almoçar antes de chegar, em Tusayan.

Fizemos de carro o percurso do Desert View Drive. Tem alguns pontos na estrada para estacionar e outros 'points', menores que o mather point, mas que mostram partes diferentes do canyon.
Paramos no Grandview Point, Moran Point  e ao final no Desert View.

Pelo que eu li na loja em que passamos, cada parte da pedra tem uma 'idade'. A bem escura e no fundo do canyon tem 1.860.000.000 de anos. A da superfície, mais clarinha, tem 270.000.000 de anos e a ideia que se tem é que o canyon foi formado há 5 ou 6 milhões de anos. Eu não errei nos zeros...

Vão mais algumas fotos para cansar de ver a vista!



Também dá para visualizar a diferença nos tons...



Ce continua treinando nas fotografias. Nessa, ela também apareceu, com sua sombra!





Aqui, dá para ver bem o Rio Colorado ( essa vista também é do ponto de observação do Desert View)

E, ao fim do trajeto, o desert view: deu para ver o motivo do nome

Vendo tudo isso, essa maravilha, sabem o que a Cecília mais gostou? Brincar na neve!


Levou um tombão!


Como já estávamos no fim do trajeto do Desert View (são 25 milhas-40km) e bastante próximos da saída leste do parque, voltamos por outro caminho.

Vai o mapa novamente para facilitar:


Continuamos na estrada 64, passamos por Cameron e descemos a estrada 89, até Flagstaff. Esse percurso também durou uma hora e meia. A paisagem também valeu a pena!




O passeio é maravilhoso, totalmente recomendado! Não façam essa pergunta para a Cecília, porque não foi o programa favorito dela, bem longe disso...

É perfeitamente possível fazer o passeio no inverno. Claro que cuidamos para ir num dia de sol e a maioria dos dias são assim, pelo que tenho acompanhado. Há outros de neve, que depois embelezam a paisagem! Outra coisa é controlar o horário. Chegamos ao meio-dia e acho que não adiantaria chegar antes disso. O frio nesse horário ainda era horrível, estava difícil até fazer as fotografias (sem luva), mas logo foi amenizando e pouco depois ficou bem agradável (claro que de casaco, botas, mas sem luvas, gorro...). Chegando perto das 17 horas, começa a esfriar muito novamente... De manhã cedo, por exemplo, fazia -6ºC, isso às 9 horas...

Conclusão: o ideal é tentar fazer o programa entre meio-dia e quatro horas da tarde, para não sofrer com o frio. Outra coisa... como no inverno o sol cruza baixo, o pôr-do-sol não me pareceu o melhor momento. Onde o sol reflete, fica maravilhoso, mas como é uma fenda gigante, o sol acaba não alcançando lá embaixo. Enfim, acho que a vista com o sol mais alto, pesando prós e contras, ao menos no inverno, é melhor! O bom é aproveitar os vários horários...

Amei o dia! Quando a Cecília começar a curtir pra valer esse tipo de passeio, vai ser maravilhoso...

3 comentários:

  1. Que coisa fenomenal. Realmente impressionante.

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  2. As fotos do oeste americano reavivaram os tempos de faroeste do Marlon BRANDO. Um abraço Guga

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  3. Agora deixando as brincadeiras de lado, é um Itaimbezinho com GRIFE!

    Beijos a todos

    Guga

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